Símbolo da defesa do agronegócio no Congresso Nacional, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) teve uma fazenda de sua família invadida pelo MST (Movimento dos Trabalhados Rurais Sem Terra) na manhã desta quinta-feira (7).
Kátia Abreu
Cerca de 500 camponesas integrantes do MST entraram na propriedade localizada no município de Aliança (TO), ao lado da rodovia Belém-Brasília. Elas também interditaram as pistas nos dois sentidos da via. A ação das camponesas é um dos vários atos das sem-terra em todo o Brasil em razão do Dia Internacional da Mulher e como parte da "Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina".
Segundo Mariana Silva, dirigente do MST no Tocantins, "a senadora Kátia Abreu é contra a reforma agrária e comete crimes ambientais em suas fazendas". De acordo com a líder do movimento, esses foram os motivos para invadir a fazenda.
O MST também afirma que a fazenda Aliança já foi embargada duas vezes pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
As autuações foram em decorrência de desmatamentos em áreas de preservação.
Em nota oficial, a senadora Kátia Abreu afirmou "repudiar, com indignação, a invasão" de sua fazenda.
Segundo a senadora, a invasão foi executada pela Via Campesina, movimento do qual o MST faz parte e que foi definido por ela como "milícia".
"Trata-se de propriedade produtiva, moderna, que emprega 48 trabalhadores, hoje violentamente transformados em reféns, enquanto o grupo de vândalos destruía viveiros de mudas cultivadas com alta tecnologia, destinadas ao plantio de eucaliptos, que é a atividade principal do empreendimento", afirmou a senadora, na nota.
O comunicado da senadora segue dizendo que a invasão é um "ato de retaliação" a sua "atuação democrática como senadora e líder do setor produtivo rural, em defesa do Estado de Direito e dos direitos fundamentais, neste caso traduzido no direito de propriedade".
"Não vão me fazer recuar. Não vão me amedrontar. Não vão impedir que continue mostrando ao Brasil as mentiras e as atrocidades cometidas por este movimento dos sem lei", acusou a senadora. Na nota, a senadora diz ainda que sua família está se dirigindo ao local para "tomar as medidas judiciais cabíveis e prestar atendimento aos verdadeiros trabalhadores que lá foram feitos reféns". (Folha de SP)
A Sra. Katia Abreu, além de cometer crimes ambientais pra quem quiser ver, é grileira.
ResponderExcluirTodo mundo sabe disso lá Tocantins.
É muita cara de pau dela.
A fazendeira Katia é conhecida aqui em Tocantins e Goiás como grande grileira e predadora do meio ambiente. Tem vários processos nas costas relativamente a esses malfeitos. Mas é poderosa! Por isso, duvido que não arrebentem com os invasores que, embora errados por um lado, tentam mostrar as verdades que os grandes ocultam para abocanharem ilegalmente bens dos pobres.
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