(Foto: Agência Brasil)
Hugo Chávez, presidente da Venezuela, faleceu na tarde desta terça-feira
(5), aos 58 anos, na capital Caracas. Ele lutava contra um câncer desde
junho de 2011 e, após realizar um tratamento em Cuba contra a doença,
havia voltado ao país natal em fevereiro deste ano.
Em mais de uma ocasião, Hugo Rafael Chávez Frías disse que pretendia permanecer no poder na Venezuela até 2031. A realidade de um câncer na região pélvica abreviou os planos do caudilho, que impôs um estilo personalista a um governo que durou 14 anos. E que deixa um vácuo de poder difícil de ser preenchido, já que nenhum sucessor tem condições de comandar o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o povo e os militares. Junto com Chávez, morre o chavismo, estilo que mistura o pior do populismo, do ultranacionalismo, do esquerdismo, do caudilhismo e do ‘socialismo à cubana’ imposto pelo mandatário na Venezuela.
A doença venceu um político que vendia uma imagem de invencibilidade e que tentou mantê-la até quando o agravamento de seu estado de saúde já mostrava que a realidade era outra. O carismático Chávez deverá ser lembrando pelo estilo espalhafatoso na maneira de se comunicar e por ignorar as instituições e a divisão dos poderes. Ao longo de mais de uma década no poder, ele criou uma milícia própria, manobrou para garantir resultados favoráveis em eleições, confiscou empresas, perseguiu opositores e a imprensa e submeteu a Justiça aos seus interesses.
Ao longo do seu tratamento, Chávez apelou para a fé. Durante a Semana Santa de 2012, o ditador venezuelano demonstrou um fervor religioso fora do comum. Logo ele - que costumava condenar a Igreja e toda a sua hierarquia, insultando cardeais, bispos e até mesmo o Vaticano como instituição em seus discursos - nesse feriado religioso participou de uma missa em Barinas, sua cidade natal, onde se mostrou um católico devoto.
Chávez casou-se duas vezes: a primeira com Nancy Colmenares, com quem teve três filhos - Rosa Virginia, María Gabriela e Hugo Rafael -, e a segunda com a jornalista Marisabel Rodríguez, de quem se separou em 2003 e com quem teve uma filha, Rosinés. Além disso, Chávez também teria mantido uma relação amorosa por cerca de dez anos com a historiadora Herma Marksman, enquanto era casado com sua primeira esposa.
Em mais de uma ocasião, Hugo Rafael Chávez Frías disse que pretendia permanecer no poder na Venezuela até 2031. A realidade de um câncer na região pélvica abreviou os planos do caudilho, que impôs um estilo personalista a um governo que durou 14 anos. E que deixa um vácuo de poder difícil de ser preenchido, já que nenhum sucessor tem condições de comandar o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o povo e os militares. Junto com Chávez, morre o chavismo, estilo que mistura o pior do populismo, do ultranacionalismo, do esquerdismo, do caudilhismo e do ‘socialismo à cubana’ imposto pelo mandatário na Venezuela.
A doença venceu um político que vendia uma imagem de invencibilidade e que tentou mantê-la até quando o agravamento de seu estado de saúde já mostrava que a realidade era outra. O carismático Chávez deverá ser lembrando pelo estilo espalhafatoso na maneira de se comunicar e por ignorar as instituições e a divisão dos poderes. Ao longo de mais de uma década no poder, ele criou uma milícia própria, manobrou para garantir resultados favoráveis em eleições, confiscou empresas, perseguiu opositores e a imprensa e submeteu a Justiça aos seus interesses.
Ao longo do seu tratamento, Chávez apelou para a fé. Durante a Semana Santa de 2012, o ditador venezuelano demonstrou um fervor religioso fora do comum. Logo ele - que costumava condenar a Igreja e toda a sua hierarquia, insultando cardeais, bispos e até mesmo o Vaticano como instituição em seus discursos - nesse feriado religioso participou de uma missa em Barinas, sua cidade natal, onde se mostrou um católico devoto.
Chávez casou-se duas vezes: a primeira com Nancy Colmenares, com quem teve três filhos - Rosa Virginia, María Gabriela e Hugo Rafael -, e a segunda com a jornalista Marisabel Rodríguez, de quem se separou em 2003 e com quem teve uma filha, Rosinés. Além disso, Chávez também teria mantido uma relação amorosa por cerca de dez anos com a historiadora Herma Marksman, enquanto era casado com sua primeira esposa.
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