O SUS (Sistema Único de Saúde) vai passar a fazer cirurgia plástica reparadora da mama após a retirada em decorrência de câncer - preferencialmente no mesmo procedimento cirúrgico. A determinação foi publicada ontem no "Diário Oficial da União’’. De acordo com a Lei nº 12.802/13, quando existirem condições técnicas, a reconstrução deverá ser feita juntamente à retirada da mama e, no caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia logo após alcançar as condições clínicas requeridas. A norma entra em vigor na data da publicação.
Quando foi aprovado no Senado, em 26 de março, a relatora do projeto, Ana Amélia (PP-RS), afirmou que a lei deve beneficiar as mulheres mais pobres. A senadora criticou que as cirurgias são adiadas "indefinidamente" em muitas unidades do sistema público habilitadas para o procedimento.
No dia 28 de março, o "Bom Dia Brasil" relatou um grupo de mulheres que tiveram a mama retirada por causa do câncer e aguardava há anos pela cirurgia. "Minha vontade era de fazer a plástica e ficar bonita. Eu não sinto que sou eu, a autoeestima fica lá embaixo", relatou a dona de casa Maria do Carmo Diniz, que espera pela operação desde 2008. Aparecida Alves está na fila há 2 anos. "Os seios são uma parte muito importante para a mulher: a nossa feminidade", diz.
De 2008 até 2012, segundo dados do SUS, 68 mil mulheres tiveram a mama retirada por conta do câncer. Nesse mesmo período, menos de 10% conseguiram fazer a cirurgia reparadora. O Governo Federal não sabe dizer quantas mulheres no total aguardam na fila.
"Nós estamos fazendo um diagnóstico detalhado do Brasil com um novo sistema de informação em câncer implantado em todo o país até maio, com isso teremos detalhadamente onde precisamos ampliar serviços junto aos estados e municípios", afirmou na época o secretário de atenção à saúde do ministério, Helvécio Magalhães.
Fonte: Portal ORM
Quando foi aprovado no Senado, em 26 de março, a relatora do projeto, Ana Amélia (PP-RS), afirmou que a lei deve beneficiar as mulheres mais pobres. A senadora criticou que as cirurgias são adiadas "indefinidamente" em muitas unidades do sistema público habilitadas para o procedimento.
No dia 28 de março, o "Bom Dia Brasil" relatou um grupo de mulheres que tiveram a mama retirada por causa do câncer e aguardava há anos pela cirurgia. "Minha vontade era de fazer a plástica e ficar bonita. Eu não sinto que sou eu, a autoeestima fica lá embaixo", relatou a dona de casa Maria do Carmo Diniz, que espera pela operação desde 2008. Aparecida Alves está na fila há 2 anos. "Os seios são uma parte muito importante para a mulher: a nossa feminidade", diz.
De 2008 até 2012, segundo dados do SUS, 68 mil mulheres tiveram a mama retirada por conta do câncer. Nesse mesmo período, menos de 10% conseguiram fazer a cirurgia reparadora. O Governo Federal não sabe dizer quantas mulheres no total aguardam na fila.
"Nós estamos fazendo um diagnóstico detalhado do Brasil com um novo sistema de informação em câncer implantado em todo o país até maio, com isso teremos detalhadamente onde precisamos ampliar serviços junto aos estados e municípios", afirmou na época o secretário de atenção à saúde do ministério, Helvécio Magalhães.
Fonte: Portal ORM
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