O último exame unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que
teve o menor índice de aprovação da série histórica, confirmou: os
melhores cursos de direito estão nas universidades públicas. Lista
divulgada ontem pela OAB mostrou que, entre as 50 instituições que mais
aprovaram candidatos a advogado, apenas três são particulares:
Faculdade Baiana de Direito (26ª), Faculdades Integradas de Vitória
(42ª) e Universidade Salvador (48ª). As 25 instituições que lideram a
lista são públicas e ostentam índices de aprovação que vão de 76% a
48,42% dos alunos que prestaram o exame.
A melhor taxa de sucesso foi obtida pelo curso de direito do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (SP), com 19 aprovados entre 25 candidatos. A única escola do Distrito Federal a figurar na lista é a da Universidade de Brasília (UnB), que ficou em 15º lugar. Para elaborar o ranking, a OAB considerou apenas os estabelecimentos com mais de 20 estudantes inscritos.
O resultado não surpreendeu o coordenador nacional do exame, Leonardo Avelino. Segundo ele, historicamente, as universidades que mais aprovam são as que exigem mais dos alunos para o ingresso, e não necessariamente as que tem o melhor ensino jurídico. “Essas faculdades que aparecem nos primeiros lugares têm vestibulares concorridos, em que o aluno é mais bem selecionado e é de excelente qualidade”, explica.
Avelino acredita que o mau desempenho da maioria dos candidatos a advogado está relacionado, principalmente, à deficiência da educação básica. “Alunos que chegam à universidade com uma formação ruim podem ser submetidos ao melhor do ensino e não absorver perfeitamente (o que é ensinado). Há casos em que a estrutura é ruim, os professores faltam muito, mas os alunos são bons e saem na frente. E há o pior dos mundos, que são professores e estrutura ruins combinados a alunos que tiveram grave deficiência no ensino fundamental e médio.”
A melhor taxa de sucesso foi obtida pelo curso de direito do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (SP), com 19 aprovados entre 25 candidatos. A única escola do Distrito Federal a figurar na lista é a da Universidade de Brasília (UnB), que ficou em 15º lugar. Para elaborar o ranking, a OAB considerou apenas os estabelecimentos com mais de 20 estudantes inscritos.
O resultado não surpreendeu o coordenador nacional do exame, Leonardo Avelino. Segundo ele, historicamente, as universidades que mais aprovam são as que exigem mais dos alunos para o ingresso, e não necessariamente as que tem o melhor ensino jurídico. “Essas faculdades que aparecem nos primeiros lugares têm vestibulares concorridos, em que o aluno é mais bem selecionado e é de excelente qualidade”, explica.
Avelino acredita que o mau desempenho da maioria dos candidatos a advogado está relacionado, principalmente, à deficiência da educação básica. “Alunos que chegam à universidade com uma formação ruim podem ser submetidos ao melhor do ensino e não absorver perfeitamente (o que é ensinado). Há casos em que a estrutura é ruim, os professores faltam muito, mas os alunos são bons e saem na frente. E há o pior dos mundos, que são professores e estrutura ruins combinados a alunos que tiveram grave deficiência no ensino fundamental e médio.”
Mais aqui > Universidades públicas lideram aprovação na OAB
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