Aproximadamente 300 médicos fizeram um protesto, ontem (28/6), em frente
ao Congresso Nacional, contra a contratação de profissionais
estrangeiros para trabalhar na saúde do Brasil. A manifestação começou
em frente à sede do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal
(CRM), no Setor de Rádio e TV Sul.
A passeata andou pela W3 Sul, seguiu para o Ministério da Saúde e foi para o Congresso. Os manifestantes gritaram "Ei Dilma, vai tratar em Cuba".
Os
manifestantes fizeram uma paralisação da rede de hospitais públicos e
privados para protestar contra a importação dos médicos de Cuba, já que
eles não devem ser sumbetidos a uma prova de conhecimento das doenças
endêmicas do país.
A
manifestação, organizada pelo CRM, defende um novo modelo de gestão
para a definição dos recursos já existentes. Segundo o presidente do
CRM, Iran Augusto Cardoso, os estudantes brasileiros de medicina têm
carga horária de atuação para se formar entre 6,5 mil e 7,5 mil horas,
enquanto os de Cuba não teriam qualificação suficiente, com atuação de
no máximo 5 mil horas. "Estão menosprezando os nossos estudantes e os
nosso médicos", afirma Cardoso.
(Correio Braziliense)
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