Por Juca Kfouri
A “festa” de abertura foi chinfrim, mas isso não tem a menor importância porque quem quer ver futebol quer ver futebol.
Os
telefones não funcionavam na tribuna de imprensa, o 3G caiu ainda antes
de o jogo começar e o pau comia lá fora, com barulho de bombas sendo
percebidos mesmo com música alta no Mané Garrincha.
Dois “fiscais”
da Anatel, assim identificados em suas camisas, com uma geringonça nas
mãos, sentados para ver o jogo, se surpreederam ao saber o que ocorria…
Os
monitores de TV da tribuna de imprensa tinham sua marca, SempToshiba,
ocultada por fitas pretas porque o patrocinador da Fifa é a Sony… Imagine na Copa.
Mas
nada se comparou à cara da presidenta Dilma Roussef quando foi
estrepitosamente vaiada ao lado de Joseph Blatter, que pediu fair play
para ser ainda mais vaiado. Como ela, ao declarar a Copa das
Confederações oficialmente aberta.
É o preço que paga quem se cala diante das iniquidades do país e faz acordos espúrios para sobreviver, como seus antecessores. Mas o Brasil, parece, está acordando.
Mais aqui >Vaias só para o Poder

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