A
presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Luzia Nadja
Guimarães Nascimento, e o reitor da Universidade Federal do Tapajós
(UFOPA), José Seixas Lourenço, assinaram no dia
28, convênio de cooperação técnica para higienização, preservação e
guarda de processos de natureza histórica, da comarca de Santarém.
A
solenidade ocorreu durante o II Encontro Regional de Desembargadores, no
Barrudada Hotel, com a presença do desembargador Ricardo Dipp, do
Tribunal de Justiça de São Paulo; do vice-presidente do TJPA, Claudio
Montalvão, do diretor da Comarca de Santarém, Cosme Ferreira Neto; do
presidente da Associação dos Magistrados do Pará, Eyder Ferreira; e da
ex-diretora da Comarca de Santarém, Josineide Pamplona.
Para a
desembagadora Luzia Nadja, o momento teve grande significado, uma vez
que ela já dirigiu o departamento de documentação e memória do Tribunal e
conheceu ali o grande e importante acervo que precisava ser preservado.
Quando foi procurada por um grupo de magistrados de Santarém, liderados
pela juíza Josineide Pamplona, ficou feliz em constatar que sua
preocpação com a memória “não era um sentimento solitário”. Segundo
Luzia Nadja, “trata-se da memória não só do judiciário, mas de todo o
Estado do Pará”.
O reitor
Seixas Lourenço agradeceu o empenho do Tribunal e considerou um passo
importante para a mais jovem e a única universidade pública do interior
do Pará.
Segundo o
Departamento de Documentação e Informação do TJPA, trata-se de um
conjunto inestimável de documentos, de impressionante valor histórico,
que abriga diversas peças processuais desde a origem do Poder Judiciário
em Santarém, até a década de 1970. Esse tipo de trabalho é de grande
importância, na medida em que serve para fortalecer a necessidade de
preservação da memória institucional e, ao mesmo tempo, da cultura do
povo do Pará.
A
transferência da documentação para a Universidade ocorrerá por um
período de meio século. Caberá ã Universidade do Oeste do Pará dar
manutenção técnica e digitalizar o material, a fim de hospedá-lo no site
da instituição e, desse modo, abri-lo à consulta dos interessados,
tanto da comunidade acadêmica como do judiciário. (Fonte: Site do TJEPa)
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