Após a onda de protestos no país, a reprovação ao Congresso
Nacional aumentou nove pontos, segundo o Datafolha. De acordo com a
pesquisa, a reprovação subiu de 33% para 42%. A resposta dos
parlamentares às manifestações foi avaliada como ruim/péssima por 45%
dos entrevistados. E apenas 13% consideram bom ou ótimo.
As
iniciativas da chamada “agenda positiva” do Congresso, como a rejeição
da PEC 37 e o arquivamento do projeto de cura gay, não tiveram grande
impacto, já que apenas 13% aprovaram estas ações.
A
imagem do Legislativo teve índices de reprovações maiores em anos
anteriores. No ano de 2009, o percentual foi de 44% quando veio à tona,
na gestão de José Sarney (PMDB), que a Mesa Diretora do Senado usava
atos secretos para nomear e conceder benefícios a servidores.
Já
em 2007, a reprovação foi de 45% quando o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB), foi acusado de aceitar ajuda de uma empreiteira para
bancar despesas pessoais. No escândalo do mensalão, em 2005, a
reprovação ficou em 48%.
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