Com a desistência do governo de levar adiante a proposta de aumentar em dois anos o curso de Medicina para que os alunos fizessem um estágio obrigatório como médicos do Sistema Único de Saúde (SUS), vai por terra a última das grandes ideias palacianas lançadas a toque de caixa para supostamente dar resposta aos anseios das ruas.
Daquele dia em que a presidente Dilma apresentou em cadeia nacional de rádio e TV suas propostas de “pactos” com a sociedade até hoje, nenhuma delas teve condições de sobreviver ao intenso tiroteio crítico a que foram submetidas. Por insuficiência de conteúdo.
A convocação de estudantes para ajudar nos trabalhos do SUS era claramente inconstitucional, como parece ser a proposta apresentada ontem em substituição. Obrigar a que todos os estudantes façam dois anos de residência em unidades do SUS parece uma interferência do poder público nas decisões individuais dos futuros médicos.
Como da primeira tentativa, talvez fosse o caso de colocar essa exigência só para aqueles que estudem com algum tipo de bolsa do Estado ou para os que se formem em faculdades públicas. Seria um modo de pagamento.
CFM é contra o programa Mais Médicos. Fotos:
Leia a íntegra aqui > Não sobrou nada
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