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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Banco da Amazônia e Banpará seguem fechados

A greve dos servidores do Banco do Estado do Pará (Banpará) e do Banco da Amazônia completa hoje 30 dias sem solução aparente. Os funcionários não abrem mão das cláusulas específicas, que fogem à regra do acordo fechado com a Fenaban semana passada. No Banco da Amazônia, os bancários solicitam reajuste de 27% no valor do reembolso de saúde, que é o benefício que integra o plano de saúde, e o pagamento de 9,25% relativo à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), similarmente ao que o ocorreu no ano passado, segundo dados da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba).

Conforme avalia o presidente da Aeba, Silvio kanner, os trabalhadores decidiram em assembleia a continuação da greve. "Os funcionários não querem voltar ao trabalho, pelo menos enquanto o banco não apresentar soluções concretas para nossas pautas específicas. E, ao contrário de chegarmos a um entendimento, o banco prometeu cortar os salários de quem não voltar ao trabalho. Eles estão assediando a categoria e quebrando o nosso direito de greve, que, como todos sabem, é constitucional", alerta. Kanner também assegura que a Aeba ingressou com uma ação junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), contra a iniciativa do banco de convocar os trabalhadores. "A greve vai continuar enquanto a diretoria não fizer uma proposta plausível sobre a PLR", garante.

O presidente da Aeba ressalta ainda que sem acertar o fim da lateralidade e o reembolso do plano de saúde, também não haverá retorno ao trabalho. "A proposta de reajuste na ordem de 8% não representa nada para a nossa categoria, já que as demais questões implicam prejuízo na folha dos trabalhadores. É como se esses 8% fossem absorvidos pelas outras cláusulas do nosso acordo, que se não zerar os ganhos, chegará bem próximo disso", acusa.

Sobre a greve dos servidores do Banpará, a diretoria do banco informou, por meio de nota à redação, que "ofereceu o reajuste da Fenaban e mais ganhos específicos no Plano de Cargos e Salários e no anuênio. No final, a proposta rejeitada, além de mais vantajosa, é a melhor dentre as que já foram aceitas em outros bancos. A rejeição da proposta demonstra que não há disposição para o acordo". A reportagem também entrou em contato com o Banco da Amazônia, porém, até o fechamento desta edição, não obteve retorno quanto aos questionamentos dos empregados.   (Jornal Amazônia)

Um comentário:

  1. Extraído do site da AEBA - Opiniões:

    TAPANDO O SOL COM A PENEIRA
    14/10/2013
    Alguém já disse aqui e só faço reforçar. A estratégia de valorização do banco e de seus empregados é feita de forma totalmente descabida pelas entidades, aliás só ajuda o empregador.

    Se um prédio está ameaçando desabar, não é consertando o acabamento que vamos evitar o desastre, e sim reforçando as estruturas, a fundação e todo o resto que contribua efetivamente para que ele se mantenha em pé.

    Com o Banco da Amazônia é a mesma coisa. O atual governo Petista está doidinho para fechar o Basa (que politicamente dá mais dor de cabeça do que dividendos), só tem uma diferença para os Tucanos, é que os Tucanos faziam isso às claras (Buzz Allen), e os Petistas vão fazendo aos pouquinhos, sufocando um pouco a cada dia.

    O que o governo atual busca é que o banco se enforque sozinho, para que depois o governo não seja alvo de críticas, por deixar mais de 3 mil pessoas sem emprego. Vai ser uma beleza cair no colo do governo do PT a desculpa que eles querem para selar o caixão do banco, como por exemplo o processo milionário da CAPAF no Maranhão. Nunca o banco esteve com uma ameaça externa tão real e presente na sua porta, pois no passado a decisão de encerrar o banco era do próprio governo, agora o governo de forma indireta e falseada vai imputar a terceiros a derrocada do banco.

    Ou o banco corre para resolver essa questão, ou nem todo o seu patrimônio líquido será suficiente para mantê-lo funcionando.

    Aí tem de fato uma solução, basta o acionista majoritário "pagar a conta" de 1,5 bilhões de reais, e eu PAGO para ver se o tesouro vai meter um centavo para salvar o banco...Nunca...Poderá até ser obrigado a fazer via judicial para honrar a CAPAF, mas ninguém obrigaria o acionista União a salvar o patrocinador. Seria extremamente oportuno que este governo deixe o paciente morrer com seu próprio veneno.

    O álibe estaria perfeitamente montado!! Quem quebrou o banco? Ora eles mesmos!!! E nem se diga que as diretorias do passados foram nomeadas pelo governo federal, isso nada vai importar, o fato é que o banco não estará sendo fechado por vontade da Presidenta e de seu governo, e sim pela incapacidade do banco em se manter como instituição financeira.

    Não duvidem que ainda saia uma nota desse governo dizendo que a culpa foi da gestão nos 8 anos dos tucanos (o que não é totalmente inverídico, pois o problema vem de longe). Se livrando assim desse "pepino".

    Sugiro que as entidades se unam IMEDIATAMENTE, esqueçam suas divergências políticas, CONCLAMEM toda a sua força política para DEFENDER a sobrevivência do BASA!!

    Que este governo venha a se pronunciar CLARA e OBJETIVAMENTE sobre o que quer do Banco!! O que espera dele enquanto um banco totalmente voltado para o fomento!! LUCRO como o do BB?? Impossível, nunca vamos dar esse resultado!!! Bancos de fomento não são projetados para dar o mesmo lucro que bancos eminentemente comerciais, ainda mais se esse banco fomente um região tão esquecida quanto a nossa!! Carente de tudo!!

    Sugiro ainda que IMEDIATAMENTE após essa campanha, AEBA e CONTRAF-CUT se unam numa campanha de mídia, política para FORÇAR o Governo a se manifestar sobre o futuro a curto, médio e longo prazo do BASA!! Temos que promover essa campanha como se o banco fosse fechar amanhã, pois nos bastidores é isso que está se desenhando!!!

    Quando as entidades quiserem reagir será TARDE DEMAIS!!!

    Esse para mim é o real foco do problema, e deveríamos centrar toda a energia em cobrar do nosso verdadeiro patrão (gov Dilma) um rumo para a nossa instituição!!

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