Após 30 dias parados, os bancários do Banco do Estado do Pará
puseram fim, na noite de ontem (18), a greve. A partir da
próxima segunda-feira (18), todas as agências do banco estarão
funcionando normalmente.
Em assembleia, os servidores aceitaram uma nova proposta do Governo do Estado que dá a eles,
reajuste de 8% no salário, 8,5% de aumento no piso salarial (com reflexo
no Plano de Cargos Carreiras e Salário), 50% de reajuste no anuênio,
aumento em 1,8% no adicional na participação nos lucros e resultados e,
para o início do ano que vem, reajuste de 5% no salário base.
Segundo
Rosalina Amorim, do Sindicato dos Bancários do Pará, a proposta foi
avaliada como 'boa', pelos servidores. 'Com isso, todas as agências
voltam a funcionar normalmente a partir da próxima segunda-feira' e,
assim como os bancários do Banco do Brasil, Caixa Econômica e de bancos
privados, eles deverão compensar, até o dia 15 de dezembro deste ano, os
dias parados.
Os dirigentes da AEBA e os funcionários grevistas ainda não perceberam que o BASA não faz falta no mercado. Por exemplo: durante os dias de greve ou fora dela, nos caixas eletrônicos da Caixa, do BB, do Bradesco, Itau, Hsbc, Banpará e outros bancos, as filas são imensas, porém, nos do BASA não se vê ninguém. Falência, privatização ou incorporação com a Caixa ou BB é o destino dessa instituição que, outrora, abrigava em seu quadro funcional, gente responsável, dedicada e, sobretudo, livre de associações, sindicatos, etc. que só prejudicam as negociações para reajustes de salários e outras vantagens. E é bom não esquecermos que, se o BASA afundar de vez, com ele afundarão também a Capaf e a Casf. Quer dizer, os servidores da ativa e os aposentados, ficarão em situação difícil..
ResponderExcluirCriem juízo e voltem ao trabalho, já! Sds Sérgio Silva - Belém
A CAPAF já afundou há muito tempo, exatamente por causa do BASA.
ResponderExcluirO resto é politicagem.
O grande problema é o BASA só afundar agora, justamente no Governo PT, embora essa trama já se venha armando há muitos governos, coisa de 15 a 20 anos. Quem trabalhou no BASA por muito tempo, principalmente nas décadas de 70 e 80, sabe muito bem disso.