O
trenzinho construído na orla de Santarém, oeste do Pará, para ser mais
um espaço de diversão das crianças, se transformou em ponto de encontro
para o consumo de drogas na cidade. Moradores e trabalhadores próximos à
orla reclamam da sujeira, do barulho e do incômodo causados pelos
viciados.
O
espaço foi inaugurado pela prefeitura como parte do Projeto Orla, em
2008, contando com símbolos que destacam a cultura do Pará e realçando a
fauna e a flora da região, retratando o peixe, a tartaruga e o boto.
Funcionários que trabalham no Mercado Municipal dizem que nem mesmo uma base da Polícia Militar, o PM Box, a um quarteirão do local, intimida os usuários. Eles relatam que a PM é acionada e dispersa os ocupantes do trenzinho, mas eles retornam depois que os policiais vão embora.
A comerciante Leila Rocha reclama da ação da polícia. "A gente liga para a polícia e demora muito pra eles virem. Isso porque é aqui do lado", protesta. "Eles urinam, comem aí dentro, usam droga e bebem. Eles também vendem. Um dia desses, a polícia pegou umas facas escondidas. Ninguém chega mais perto. Ninguém encosta mais. Eles são violentos. Quando estão com raiva, passam quebrando os potes de bombom daqui. Nossa clientela já caiu bastante. E eles estão aumentando. Antes eram só quatro, agora tem mais de 10", diz Leila, que tem uma sorveteria perto da orla.
Segundo o comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Carlos Risuenho, a corporaçao não pode fazer muita coisa. "Só podemos fazer algo se houver algum crime, flagrante. Quando uma guarnição é acionada, os dispersa, mas, infelizmente, eles voltam. Quando a polícia é chamada, a gente aborda e, dependendo da situação, se a gente encontra alguma arma, por exemplo, leva para a delegacia", afirma.
Risuenho afirma ainda que umas das soluções para acabar com o uso indevido do patrimônio é implantar a Guarda Municipal, cuja função é justamente proteger bens, serviços e instalações de competência do município, segundo a Lei Orgânica.
O prefeito de Santarém, Alexandre Von, diz que o projeto da Guarda Municipal está sendo estudado e que ainda não há um prazo previsto para seu funcionamento.
Von afirma, no entanto, que dará mais segurança ao local com serviços de iluminação pública e vigilância. “A ideia é que a gente possa melhorar a vigilância por parte de agentes de proteção do patrimônio municipal para que, com isso, o uso seja coletivo, e não de um grupo pequeno de pessoas que se apropriam daquele espaço, inclusive para moradia. Vamos colocar vigilância no local, iluminando melhor e garantindo que o espaço da orla seja coletivo e não particulado." (G1)
Funcionários que trabalham no Mercado Municipal dizem que nem mesmo uma base da Polícia Militar, o PM Box, a um quarteirão do local, intimida os usuários. Eles relatam que a PM é acionada e dispersa os ocupantes do trenzinho, mas eles retornam depois que os policiais vão embora.
A comerciante Leila Rocha reclama da ação da polícia. "A gente liga para a polícia e demora muito pra eles virem. Isso porque é aqui do lado", protesta. "Eles urinam, comem aí dentro, usam droga e bebem. Eles também vendem. Um dia desses, a polícia pegou umas facas escondidas. Ninguém chega mais perto. Ninguém encosta mais. Eles são violentos. Quando estão com raiva, passam quebrando os potes de bombom daqui. Nossa clientela já caiu bastante. E eles estão aumentando. Antes eram só quatro, agora tem mais de 10", diz Leila, que tem uma sorveteria perto da orla.
Segundo o comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Carlos Risuenho, a corporaçao não pode fazer muita coisa. "Só podemos fazer algo se houver algum crime, flagrante. Quando uma guarnição é acionada, os dispersa, mas, infelizmente, eles voltam. Quando a polícia é chamada, a gente aborda e, dependendo da situação, se a gente encontra alguma arma, por exemplo, leva para a delegacia", afirma.
Risuenho afirma ainda que umas das soluções para acabar com o uso indevido do patrimônio é implantar a Guarda Municipal, cuja função é justamente proteger bens, serviços e instalações de competência do município, segundo a Lei Orgânica.
O prefeito de Santarém, Alexandre Von, diz que o projeto da Guarda Municipal está sendo estudado e que ainda não há um prazo previsto para seu funcionamento.
Von afirma, no entanto, que dará mais segurança ao local com serviços de iluminação pública e vigilância. “A ideia é que a gente possa melhorar a vigilância por parte de agentes de proteção do patrimônio municipal para que, com isso, o uso seja coletivo, e não de um grupo pequeno de pessoas que se apropriam daquele espaço, inclusive para moradia. Vamos colocar vigilância no local, iluminando melhor e garantindo que o espaço da orla seja coletivo e não particulado." (G1)
Prefeito diz que fará trenzinho virar point coletivo de novo
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