A presidente Dilma Rousseff tomou café da manhã, nesta quarta-feira
(18), com os jornalistas que fazem a cobertura do Palácio do Planalto (foto acima).
No encontro, Dilma conversou sobre economia,
educação, saúde e os programas de transferência de renda, que
retiraram, nos últimos anos, 22 milhões de brasileiros da pobreza
extrema. Confira trechos da conversa:
Combate à pobreza
"Não posso deixar de dizer que tenho orgulho da gente ter sido capaz
de focar a política de superação da pobreza. (…) Acho que temos sido
capazes de, em dois anos e meio, tirar 22 milhões de brasileiros da
pobreza é um orgulho para mim. Porque demonstra maturidade e domínio do
instrumento público de política. Pudemos fazer isso porque viemos do
patamar de evolução de dez anos. (…) Para mim foi um orgulho grande,
quando chegar que vê um ponto de maturação, fazer uma política que
transforma".
Mais Médicos
"Considero importante o Mais Médicos. Se
vai levar oito anos para gente formar médico no país. Temos de tomar
providência e aumentar o número de médicos e interiorizar a formação.
Agora. A população não pode esperar. Sabemos que a distribuição era
desigual na periferia, no interior, no Norte e no Nordeste. Faltava
médico fisicamente. Pode ter o posto, estou tratando da atenção básica,
que resolve 80% dos problemas de saúde. O médico pode atender onde? Na
casa da pessoa. No espaço do atendimento da atenção básica é o mais
simplificado. Depois tem a UPA [Unidade de Pronto Atendimento] e o
hospital. Tomamos uma medida, que é formatar uma política focada que
leva esse médico, com um atendimento humanizado".
Igualdade de oportunidades
"Gosto do Viver sem
Limites, da Casa das Mulheres e de todos os programas de cotas para os
negros, porque esse país viveu a escravidão durante muitos anos. E,
quando aboliu, manteve a hierarquia da sociedade escravista, que era o
racismo. E o racismo se perpetuou numa estrutura. Tanto que tiramos 40
milhões da pobreza e pode saber que uma parte significativa dessas
pessoas é negra. Então, ter uma política de cotas é a forma pela qual se
faz a política afirmativa. Sou a favor nas universidades e no serviço
público. É imprescindível num país que mais de 50% dos brasileiros se
declararam afrodescendentes. Têm que ser contemplados com políticas
especificas. Ocorre no Prouni, no Fies, em todas as politicas de
valorização".
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