A Comissão Municipal da Verdade de São Paulo declarou hoje (9) que o
ex-presidente da República Juscelino Kubitschek (JK) foi assassinado
durante a ditadura militar (1964-1985), contrariando a versão de que o
ex-presidente morreu em um acidente de carro.
A
versão oficial sobre a morte aponta que Juscelino e seu motorista,
Geraldo Ribeiro, morreram em agosto de 1976 em um acidente de trânsito
na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro,
quando o carro em que estava o ex-presidente colidiu com uma carreta
após ter sido fechado por um ônibus. A versão de morte acidental sempre
foi contestada pela comissão.
"Não temos dúvida
de que Juscelino Kubitschek foi vítima de conspiração, complô e
atentado político", disse o vereador Gilberto Natalini, presidente da
Comissão Municipal da Verdade.
Amanhã (10), na
sede da Câmara Municipal de São Paulo, a comissão vai divulgar um
documento, de 29 páginas, elencando “90 indícios, evidências, provas,
testemunhos, circunstâncias, contradições, controvérsias e
questionamentos” que a fizeram concluir que JK foi assassinado durante
viagem de carro na Rodovia Presidente Dutra. (Agência Brasil)
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