"Desde o início da crise mundial, nenhum país manteve o ritmo de crescimento de empregos que o Brasil. Temos hoje índice de desemprego menor do que o dos Estados Unidos e da Europa. A principal mudança do período é que aprendemos a confiar em nós mesmos. Sem o complexo de vira-latas que permeou o nosso país no século 20", disse, a uma plateia de estudantes.
Lula esteve acompanhado pela presidente Dilma Rousseff, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.
O título é concedido por universidades a pessoas eminentes, que não necessariamente sejam portadoras de um diploma universitário, mas que se destacaram em uma determinada área, por sua reputação, virtude, mérito ou ações de serviço que transcendam famílias, pessoas ou instituições. O portador do título recebe o mesmo tratamento e privilégios daqueles que possuem doutorado acadêmico.
Lula disse ter se emocionado com a honraria. "Não é fácil para um metalúrgico como eu ouvir as coisas que eu ouvi. Este é o título mais importante da minha vida. Esta é a minha casa, a cidade que me acolheu ainda jovem. Aqui me engajei na luta dos trabalhadores brasileiros por uma vida mais digna e mais justa. No final dos anos 70, os trabalhadores do ABC viveram jornadas memoráveis", disse ele.
Ao se referir à presença de Dilma, ele disse que pediu a ela que comparecesse para "que ela saísse daqui com a imagem do que nós somos". "Em tudo, o nosso país está entre os 10 primeiros do mundo. Temos muitas dívidas na questão social. Mas não é possível não termos uma universidade entre as 100 primeiras do mundo. Esta univesidade foi criada para isso. Peço para que não me frustrem. Essa universidade foi criada para ser a melhor do Brasil", afirmou o ex-presidente.
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