No país 6,6 milhões de usuários de planos de saúde estão ligados ao
modelo coletivo por adesão, contratado por entidades como associações de
classe, conselhos e sindicatos. Com forte apelo financeiro, esses
convênios costumam atrair o consumidor pelo preço, mas podem esconder
uma armadilha: como não têm reajustes regulados, podem trazer índices
anuais de correção bem acima da inflação e do teto estabelecido pela
agência reguladora (ANS). A combinação pode deixar ao longo do tempo a
prestação do plano coletivo mais cara que a de um plano individual, além
do risco de inviabilizar o contrato, obrigando o consumidor a abandonar
a assistência, devido ao alto custo.
Os produtos por adesão chegam a custar de 30% a 40% menos que um plano de saúde individual. Considerando o valor médio da mensalidade de R$ 800 em planos com internação para maiores de 60 anos, a economia mensal do beneficiário pode atingir R$ 240; por ano são R$ 2,8 mil. Mas além do custo menor é preciso observar que os reajustes desses convênios não são controlados.
Os produtos por adesão chegam a custar de 30% a 40% menos que um plano de saúde individual. Considerando o valor médio da mensalidade de R$ 800 em planos com internação para maiores de 60 anos, a economia mensal do beneficiário pode atingir R$ 240; por ano são R$ 2,8 mil. Mas além do custo menor é preciso observar que os reajustes desses convênios não são controlados.
A escalada de percentuais acima da inflação acontece para justificar o
equilíbrio financeiro das operadoras. Segundo especialistas no setor, ao
receber a fatura corrigida o usuário acaba não tendo muito o que fazer.
Como esses grupos são menores, a diluição dos custos é restrita a
poucos, assim como o poder de negociação do usuário. Enquanto os planos
individuais tiveram reajuste autorizado pela agência de 9,04% em 2013, a
correção do plano coletivo pode superar em muito esse valor.
Mais aqui > Plano de saúde coletivo sobe acima da inflação
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