O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, voltou nesta sexta-feira, em Paris, onde está de férias, a criticar colegas de Corte. Em palestra para cerca de 200 juristas sobre a transmissão de julgamentos pela TV, afirmou que juízes são influenciados em suas decisões quando há televisionamento. Segundo ele, a transmissão “repercute na maneira como certos ministros deliberam e sobre o conteúdo de algumas decisões”.
Ele afirmou ainda que o problema é mais grave quando há decisões em plenário, quando participam 11 ministros, do que nas sessões nas turmas, que não atraem tanta atenção. Nas turmas, disse ele, “a maior parte dos acórdãos nasce de consensos reais que resultam em decisões relativamente curtas e coerentes”, indicando que os votos longos seriam usados para aparecer mais tempo na tela da TV.
Ele afirmou ainda que o problema é mais grave quando há decisões em plenário, quando participam 11 ministros, do que nas sessões nas turmas, que não atraem tanta atenção. Nas turmas, disse ele, “a maior parte dos acórdãos nasce de consensos reais que resultam em decisões relativamente curtas e coerentes”, indicando que os votos longos seriam usados para aparecer mais tempo na tela da TV.
Mais cedo, em entrevista, Joaquim Barbosa já havia criticado colegas, ao dizer, citando a demora na assinatura do mandado de prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que as decisões deveriam ser corporativas e não individualistas. A crítica foi uma reação aos comentários negativos sobre o fato de sair de férias sem assinar o mandado, depois de rejeitar recurso do parlamentar e determinar a prisão.
O ministro disse ainda que não se preocupa com a opinião dos colegas do STF e nem se, com suas declarações, causa mal-estar na Corte. “Eu não me preocupo com nada disso. O que eu tinha que falar, eu já falei. Estou aqui seguindo a minha vida”, afirmou Barbosa.
Ele mostrou irritação ao ser perguntado sobre a acusação do advogado Alberto Toron, que representa João Paulo Cunha, de que não cumprira o seu dever, de assinar o mandado de prisão do deputado, para “dar um rolezinho na Europa. “Um advogado vir a público fazer grosserias preconceituosas contra um membro do Judiciário que julgou seu cliente é prova eloquente de um déficit civilizatório”, afirmou.
Joaquim Barbosa atacou também os jornalistas, ao dizer que falta “decência” aos que cobrem o Judiciário, por ser importar, segundo o ministro, mais com as questões pessoais do que com as decisão tomadas.
O presidente do STF está de férias na Europa, mas sua programação no continente inclui palestras e entrevistas. Por isso, vai receber R$ 14 mil relativos a 11 diárias.
QUEM E O QUÊ DÁ O DIREITO A QUEM QUER QUE SEJA DE ATACAR AS PESSOAS E NÃO SER ATACADO POR ATOS CONDENADOS ATÉ PELOS EUS PARES NA JUSTIÇA?
ResponderExcluirEsse cara está se achando um verdadeiro ditador, um Hitler.