Em Pernambuco, a relação entre jornalistas e advogados não é bem vista pela Ordem dos Advogados do Brasil. Desde o dia 4 de novembro de 2013 vigora no estado a Resolução 8/2013, que diz regulamentar a “publicidade, propaganda e a informação da advocacia”. A rigor, a partir de seu artigo 7º, a regra cria punições para o advogado que “analisar casos concretos”, “responder, com frequência, a consultas sobre matéria jurídica por qualquer meio de comunicação”, “debater causa sob seu patrocínio ou sob patrocínio de outro advogado” e “comportar-se de modo a realizar promoção pessoal”.
O texto é, segundo sua ementa, uma “regulamentação” do Provimento 94/2000 do Conselho Federal da OAB. É a regra que define quais os tipos de publicidade permitidas ou proibidas e também define o que é promoção abusiva do próprio serviço. Permite a publicidade informativa, e proíbe a publicidade de divulgação do escritório. O advogado pode, por exemplo, aparecer em quaisquer meios de comunicação, desde que se limite a dar entrevista “sobre assuntos jurídicos de interesse geral”.
Pedro Henrique Alves, presidente da seccional pernambucana da OAB avalia que a advocacia tem passado por “uma fase muito difícil”. “São 800 mil advogados que nem sempre têm a compreensão da dignidade da profissão e das normas deontológicas”. Segundo ele, a intenção da nova resolução é impedir que os novos advogados usem de métodos desleais de vencer a concorrência. “Não é hipocrisia da OAB em não reconhecer a existência de uma mercado, mas existe o serviço jurídico, que é público e não pode ser confundido com a mercância comum, como se fosse comprar carne no açougue”, pondera.
O tom das punições, explica o presidente, será dado pelo caso concreto. “Queremos inibir a figura do ‘jabá’, do advogado que paga uma mesada a um blogueiro no interior para divulgar suas atividades”, diz. E completa: “E não só o jabá, mas todas as formas de concorrência desleal, como o caso do advogado que tem um compadre jornalista e usa desse caminho para falar numa reportagem. Essa pessoa terá uma exposição desleal em relação aos demais advogados”. (Conjur)
O texto é, segundo sua ementa, uma “regulamentação” do Provimento 94/2000 do Conselho Federal da OAB. É a regra que define quais os tipos de publicidade permitidas ou proibidas e também define o que é promoção abusiva do próprio serviço. Permite a publicidade informativa, e proíbe a publicidade de divulgação do escritório. O advogado pode, por exemplo, aparecer em quaisquer meios de comunicação, desde que se limite a dar entrevista “sobre assuntos jurídicos de interesse geral”.
Pedro Henrique Alves, presidente da seccional pernambucana da OAB avalia que a advocacia tem passado por “uma fase muito difícil”. “São 800 mil advogados que nem sempre têm a compreensão da dignidade da profissão e das normas deontológicas”. Segundo ele, a intenção da nova resolução é impedir que os novos advogados usem de métodos desleais de vencer a concorrência. “Não é hipocrisia da OAB em não reconhecer a existência de uma mercado, mas existe o serviço jurídico, que é público e não pode ser confundido com a mercância comum, como se fosse comprar carne no açougue”, pondera.
O tom das punições, explica o presidente, será dado pelo caso concreto. “Queremos inibir a figura do ‘jabá’, do advogado que paga uma mesada a um blogueiro no interior para divulgar suas atividades”, diz. E completa: “E não só o jabá, mas todas as formas de concorrência desleal, como o caso do advogado que tem um compadre jornalista e usa desse caminho para falar numa reportagem. Essa pessoa terá uma exposição desleal em relação aos demais advogados”. (Conjur)
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