O ex-deputado Roberto Jefferson, preso na manhã desta segunda-feira no município de Levy Gasparian, chegou às 16h15 no presídio Ary Franco, em Água Santa, Zona Norte do Rio. Seu advogado, Márcio Pinheiro de Lemos, afirmou que Jefferson será encaminhado a UPA do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, onde será avaliado.
O defensor declarou ainda que o ex-deputado deve ser encaminhado para um presídio de Niterói, que teria melhores condições de abrigá-lo. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou mais cedo que, após os exames, será decidida qual a unidade prisional que o abrigará, de acordo com seu regime e suas condições de saúde. "O sistema é que vai definir. Mas provavelmente Niterói é o lugar que tem as melhores condições para recebê-lo", disse Pinheiro de Lemos.
Roberto Jefferson foi condenado a sete anos e 14 dias de prisão no regime semiaberto. Ele foi condenado na Ação Penal 470, no processo do Mensalão.
Pela manhã, enquanto aguardava a chegada do mandado, Jefferson apareceu sorridente na sacada de sua residência. Questionado sobre sua aparente calma, o ex-parlamentar afirmou que esses dias têm sido angustiantes.
O defensor declarou ainda que o ex-deputado deve ser encaminhado para um presídio de Niterói, que teria melhores condições de abrigá-lo. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou mais cedo que, após os exames, será decidida qual a unidade prisional que o abrigará, de acordo com seu regime e suas condições de saúde. "O sistema é que vai definir. Mas provavelmente Niterói é o lugar que tem as melhores condições para recebê-lo", disse Pinheiro de Lemos.
Roberto Jefferson foi condenado a sete anos e 14 dias de prisão no regime semiaberto. Ele foi condenado na Ação Penal 470, no processo do Mensalão.
Ao lado de sua esposa, Ana Lúcia, Roberto Jefferson deixa sua casa, em Levy Gasparian, em direção a Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá
'Não tenho dormido, é uma história angustiante' Pela manhã, enquanto aguardava a chegada do mandado, Jefferson apareceu sorridente na sacada de sua residência. Questionado sobre sua aparente calma, o ex-parlamentar afirmou que esses dias têm sido angustiantes.
"Não tenho dormido, é uma história angustiante. Mas tenho que cumprir o meu destino", disse o ex-deputado, que ainda comemorou a vitória do time reserva do Botafogo, sobre o Fluminense, no domingo, provocando os torcedores adversários.
"Um homem tem que procurar acertar, entendo que o valor supremo da vida é a liberdade. Não sou santo", disse Jefferson a jornalistas, assim que se entregou. Ele mostrou o mandado de prisão à equipe de imprensa que estava na frente da casa dele. "Caí de pé. Minha música é 'My way'. Não me rendi, não me ajoelhei e fiz da minha maneira. [...] Faço o bem. Não sou melhor do que ninguém. Mas não foi à toa que fui eleito por seis vezes deputado federal", acrescentou Jefferson.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que determinou a prisão por sete anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto de Roberto Jefferson, rejeitou pedido de defesa de Jefferson, feito no final do ano passado, para que o condenado cumprisse prisão domiciliar devido ao seu estado de saúde. Em 2012, o ex-parlamentar fez uma cirurgia para retirada de um tumor no pâncreas. Jefferson disse estar pronto para pagar sua pena.
"Deus só dá carga para quem aguenta. E eu que ando de Harley-Davidson e sou botafoguense, sei bem o que é passar por fortes emoções", afirma o ex-deputado federal.
Ontem (23), Roberto Jefferson "aproveitou" últimos momentos de liberdade, passeando numa moto Harley-Davidson, vestindo jaqueta de couro e calça da grife. No mesmo dia, um comerciante apareceu na casa do ex-deputado para doar R$ 100. Ele se identificou como Afonso Dominguito de Castro e afirmou ter vindo de Cataguases, em Minas Gerais. A quantia seria para colaborar com a campanha de arrecadação de Roberto Jefferson para pagar a multa de R$ 720 mil imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os doadores estão também a filha Cristiane Brasil, secretária municipal de Envelhecimento e Qualidade de Vida do Rio, e o senador Fernando Collor (PTB-AL).
Ainda no domingo, Jefferson publicou um texto em seu blog, se despedindo dos leitores. “Até que a Justiça determine o meu status de preso, isto é, o que posso e o que não posso fazer, a partir de hoje deixo vocês na companhia da minha equipe, que já trabalha comigo há anos e conhece meu sentimento em muitos assuntos, principalmente na Política. Mas, tenham certeza de uma coisa: sempre que possível e dentro dos limites da lei, me comunicarei com vocês. Até breve”, escreveu.
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