Um casal teve um grande susto, na tarde de ontem, após receber um telefonema informando que o filho de 11 anos havia sido sequestrado. O casal, que não teve a identidade divulgada, mora na travessa Roberto Camelier, próximo à avenida Bernardo Sayão, no bairro da Cremação.
O pai do menino recebeu uma ligação, por volta das 14 horas, informando que o filho estava em poder de sequestradores e que seria morto se a família não pagasse R$ 10 mil de resgate. Desesperados, familiares tentaram ligar para o celular da criança, mas a chamada era direcionada para a caixa postal. A polícia foi acionada e o delegado Aldo Botelho, da Seccional Urbana da Cremação, assumiu a negociação. "Nós fomos até a casa da família e vimos que estava tudo bagunçado. Os criminosos disseram que tinham entrado no imóvel, revirado tudo e que tinham levado o garoto", explicou o delegado.
O menino de 11 anos ficava sozinho em casa durante a tarde. Os pais disseram à polícia que ele chegava em casa depois da escola, trocava de roupa e ia almoçar na casa da avó, que fica ao lado da residência do casal. A avó do menino só se deu conta do sumiço do garoto quando o pai da criança ligou, informando sobre o suposto sequestro.
O delegado Aldo Botelho contou que os criminosos pediram, inicialmente, R$ 10 mil. Depois, o valor caiu para R$ 5 mil e, por fim, eles pediam que R$ 50,00 em créditos fossem colocados em um telefone celular com prefixo do Rio de Janeiro. Nenhum valor foi pago aos bandidos.
Trote - O delegado Aldo Botelho contou que, por volta das 16h30, se afastou da família e ligou novamente para o celular do garoto. Na primeira chamada, ninguém atendeu, mas na segunda, o menino, assustado, disse "alô". "A criança atendeu e ficou falando baixinho. Eu comecei a conversar com ele, disse que era um amigo e que queria saber onde ele estava. Ele repetia que não podia falar, mas eu insisti. Até que ele revelou o seu endereço".
Ligação pode ter sido feita por detentos
O menino estava na travessa Fernando Guilhon, próximo à passagem São Miguel. Os policiais encontraram o garoto em pé, encostado no muro de uma padaria, tentando se esconder. Apenas com o resgate da criança o caso foi esclarecido. "Por volta das 13 horas, o menino recebeu uma ligação de um número desconhecido. A pessoa que falava do outro lado da linha disse que estava com a sua mãe. Eles falavam que iam matá-la. Instruíram o menino a bagunçar a casa, pegar o que tinha de valor, desligar o celular e ir para a rua. Eles disseram que se o garoto não fizesse isso, sua mãe ia morrer", explicou Aldo Botelho.
De acordo com o delegado, foi a partir da conversa com o garoto que os criminosos conseguiram informações sobre a família. "Eles perguntaram para o menino qual era o nome da mãe dele, o que tinha de valor dentro de casa e outras coisas. A criança acabou falando porque estava em estado de choque, sendo ameaçada".
Às 17 horas, a criança foi levada novamente para os pais. O delegado Aldo Botelho destaca que algumas medidas podem ser tomadas pelas famílias para evitar esse tipo de situação. "A orientação mais importante que nós damos é para as pessoas não atenderem ligação de número privado, desconhecido. Os pais também devem orientar as crianças a não passarem informações sobre a família. Em todo o caso, é sempre bom chamar a polícia, para que a gente possa acompanhar a situação".
O caso será investigado pela Polícia Civil, que acredita que a ligação tenha sido feita por presos do estado do Rio de Janeiro.
O pai do menino recebeu uma ligação, por volta das 14 horas, informando que o filho estava em poder de sequestradores e que seria morto se a família não pagasse R$ 10 mil de resgate. Desesperados, familiares tentaram ligar para o celular da criança, mas a chamada era direcionada para a caixa postal. A polícia foi acionada e o delegado Aldo Botelho, da Seccional Urbana da Cremação, assumiu a negociação. "Nós fomos até a casa da família e vimos que estava tudo bagunçado. Os criminosos disseram que tinham entrado no imóvel, revirado tudo e que tinham levado o garoto", explicou o delegado.
O menino de 11 anos ficava sozinho em casa durante a tarde. Os pais disseram à polícia que ele chegava em casa depois da escola, trocava de roupa e ia almoçar na casa da avó, que fica ao lado da residência do casal. A avó do menino só se deu conta do sumiço do garoto quando o pai da criança ligou, informando sobre o suposto sequestro.
O delegado Aldo Botelho contou que os criminosos pediram, inicialmente, R$ 10 mil. Depois, o valor caiu para R$ 5 mil e, por fim, eles pediam que R$ 50,00 em créditos fossem colocados em um telefone celular com prefixo do Rio de Janeiro. Nenhum valor foi pago aos bandidos.
Trote - O delegado Aldo Botelho contou que, por volta das 16h30, se afastou da família e ligou novamente para o celular do garoto. Na primeira chamada, ninguém atendeu, mas na segunda, o menino, assustado, disse "alô". "A criança atendeu e ficou falando baixinho. Eu comecei a conversar com ele, disse que era um amigo e que queria saber onde ele estava. Ele repetia que não podia falar, mas eu insisti. Até que ele revelou o seu endereço".
Ligação pode ter sido feita por detentos
O menino estava na travessa Fernando Guilhon, próximo à passagem São Miguel. Os policiais encontraram o garoto em pé, encostado no muro de uma padaria, tentando se esconder. Apenas com o resgate da criança o caso foi esclarecido. "Por volta das 13 horas, o menino recebeu uma ligação de um número desconhecido. A pessoa que falava do outro lado da linha disse que estava com a sua mãe. Eles falavam que iam matá-la. Instruíram o menino a bagunçar a casa, pegar o que tinha de valor, desligar o celular e ir para a rua. Eles disseram que se o garoto não fizesse isso, sua mãe ia morrer", explicou Aldo Botelho.
De acordo com o delegado, foi a partir da conversa com o garoto que os criminosos conseguiram informações sobre a família. "Eles perguntaram para o menino qual era o nome da mãe dele, o que tinha de valor dentro de casa e outras coisas. A criança acabou falando porque estava em estado de choque, sendo ameaçada".
Às 17 horas, a criança foi levada novamente para os pais. O delegado Aldo Botelho destaca que algumas medidas podem ser tomadas pelas famílias para evitar esse tipo de situação. "A orientação mais importante que nós damos é para as pessoas não atenderem ligação de número privado, desconhecido. Os pais também devem orientar as crianças a não passarem informações sobre a família. Em todo o caso, é sempre bom chamar a polícia, para que a gente possa acompanhar a situação".
O caso será investigado pela Polícia Civil, que acredita que a ligação tenha sido feita por presos do estado do Rio de Janeiro.
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