O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgou ontem uma nova edição do Sistema de Indicadores de Percepção Social sobre tolerância social à violência contra as mulheres. O estudo mostra que o brasileiro médio é a favor da punição a agressores, mas acha naturais as afirmações que indicam uma tolerância maior com a violência de gênero. Mais da metade dos entrevistados também responsabilizam as mulheres pela motivação de agressões sexuais.
Segundo a pesquisa, 65,1% concordam totalmente ou parcialmente com a afirmação "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", enquanto 24% discordam totalmente, 8,4% discordam parcialmente e 2,5% se declaram neutros. Já 58,5% concordam com a afirmação "Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros"; 37,9% discordam totalmente (30,3%) ou parcialmente (7,6%) da afirmação – 3,6% se dizem neutros em relação à questão.
O Ipea conclui que, por trás dessas afirmações, “está a noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites sexuais; então as mulheres, que os provocam, é que deveriam saber se comportar, não os estupradores”.
A pesquisa questionou também os entrevistados sobre relações sexuais. Segundo o levantamento, 54% discordam totalmente da ideia de que "a mulher casada deve satisfazer o marido na cama, mesmo quando não tem vontade" enquanto 14% concordam totalmente com a afirmação.
O estudo também mostra que 38,8% dos entrevistados concordam totalmente que casamentos homossexuais deveriam ser proibidos e 32,1% discordam totalmente - 44,9% disseram concordar totalmente com a afirmação de que incomoda ver dois homens ou duas mulheres se beijando na boca em público; 28,2% dizem discordar totalmente.
A pesquisa ouviu 3.810 pessoas em todas as regiões do País. O estudo completo faz recorte regional, de gênero, de religião, além de idade, escolaridade e renda.
Segundo a pesquisa, 65,1% concordam totalmente ou parcialmente com a afirmação "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", enquanto 24% discordam totalmente, 8,4% discordam parcialmente e 2,5% se declaram neutros. Já 58,5% concordam com a afirmação "Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros"; 37,9% discordam totalmente (30,3%) ou parcialmente (7,6%) da afirmação – 3,6% se dizem neutros em relação à questão.
O Ipea conclui que, por trás dessas afirmações, “está a noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites sexuais; então as mulheres, que os provocam, é que deveriam saber se comportar, não os estupradores”.
A pesquisa questionou também os entrevistados sobre relações sexuais. Segundo o levantamento, 54% discordam totalmente da ideia de que "a mulher casada deve satisfazer o marido na cama, mesmo quando não tem vontade" enquanto 14% concordam totalmente com a afirmação.
O estudo também mostra que 38,8% dos entrevistados concordam totalmente que casamentos homossexuais deveriam ser proibidos e 32,1% discordam totalmente - 44,9% disseram concordar totalmente com a afirmação de que incomoda ver dois homens ou duas mulheres se beijando na boca em público; 28,2% dizem discordar totalmente.
A pesquisa ouviu 3.810 pessoas em todas as regiões do País. O estudo completo faz recorte regional, de gênero, de religião, além de idade, escolaridade e renda.
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