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segunda-feira, 31 de março de 2014

Manifestão festiva dos 50 anos do golpe reúne 150 pessoas


São Paulo - Com bolo e “Parabéns a você”, cerca de 150 pessoas festejaram ontem (30), na avenida Paulista, os 50 anos do golpe militar. Chamada de segundo ato da “Marcha da Família”, a manifestação reuniu grupos conservadores que se organizam geralmente pelas redes sociais. Os manifestantes se revezavam ao microfone com declarações de apoio a uma intervenção militar e de crítica pesada ao PT e à presidente Dilma Rousseff, que, segundo eles, teriam implantado o comunismo no Brasil.
Pessoas que passavam pela avenida paravam por poucos minutos para assistir ao protesto, que ocorreu debaixo de chuva, e seguiam seus caminhos. Em carros, alguns motoristas e passageiros chegaram a vaiar os manifestantes. Portando cartazes, participantes pediam que os motoristas buzinassem caso quisessem o fim do governo ou a até a prisão da presidente. Poucos automóveis aderiam. Os motoristas que vaiavam eram logo repreendidos com afirmações como “Vão morar em Cuba!”.

A manifestação usou como apoio um ônibus pintado de preto, em estilo “caveirão”, marcado por cartazes que criticavam o governo e elogiavam os militares de 1964. O veículo teria sido emprestado por um empresário, segundo os organizadores. Uma faixa no ônibus dizia: “Lula, o câncer do Brasil”. Além do comunismo, de Lula e da presidente, outro alvo foi o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), criticado por ter ido até a marcha antifascista, no dia 22 de março, mesma data da marcha da família.

Um dos organizadores do protesto, Marcello Reis, do grupo Revoltados Online, afirmou que a marcha é uma resposta à Comissão da Verdade. - Que é uma comissão da mentira porque só investiga um lado disse Reis, que falou sobre a recente confissão do coronel reformado Paulo Malhães, que admitiu tortura, assassinato e desaparecimento de corpos durante o regime militar: Em todas as instituições existem pessoas ruins. Não pode é denegrir os militares. Agora, precisa saber: ele fez por conta própria ou recebeu ordens? A mesma coisa aconteceu com as vítimas militares que foram mortas pela esquerda.

“Eu sou a do vídeo do Leblon”, apresentou-se Marta Serrat, com roupa militarizada."A maioria quer a extinção dessa ditadura que está aí, diz ela, que defende a intervenção militar, com a extinção dos partidos, confisco de bens dos políticos e a montagem de cinco partidos: “dois de direita, dois de esquerda e um de centro”.  (O Globo)

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