No Dol - Site do jornal Diário do Pará
Após
reunião do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT),
realizada na tarde de ontem (29), foi aprovado com maioria de votos
que o PT irá apoiar o PMDB no 1º turno das eleições. No total, foram 249
votos contra 100.
O encontro definiu a aliança em primeiro
turno com o PMDB para a eleição do pré-candidato Helder Barbalho, do
pré-candidato ao Senado, Paulo Rocha (PT) e reeleição da presidente
Dilma Rousseff (PT).
Para os defensores da candidatura própria, o PT perdeu a oportunidade de aproveitar o respaldo da presidente do Brasil, Dilma Roussef, que concorrerá este ano a reeleição. Os defensores da independência eram encabeçados pelo deputado federal Claudio Puty, pelo deputado estadual Edilson Moura e pela ex-deputada Regina Barata. O único a colocar o nome disponível à pré-candidatura ao Estado, deputado federal Claudio Puty, argumentou que não mudou sua convicção. 'A nossa convicção não alteramos nem um milímetro. É uma decisão equivocada, sempre discordamos desse discurso. O PT está com uma oportunidade grande, a presidente tem 68% (dos votos) apontados no Pará', destacou.
Antes do resultado, Puty estava resignado, mas disse que o grupo de insatisfeitos com a aliança a Jader Barbalho aumentou. No total, 249 delegados votaram pela coligação e 100 contra. Apesar da reportagem ter sido impedida de entrar, foi possível ouvir os ânimos exaltados de ambos os lados dentro do plenário. Dentre as principais tendências que não apoiavam a aliança estavam Articulação de Esquerda, PT de Lutas e de Massas (PTLM), Pororoca Vermelha e Democracia Socialista (DS).
No lado oposto estavam os deputados Milton Zimmer, Zé Geraldo, Beto Faro e o ex-deputado Paulo Rocha, com as tendências Articulação Socialista, PT Pra Valer e Unidade na Luta. Para Zé Geraldo, mesmo com os problemas que a aliança com o PMDB enfrenta, esta era uma tática necessária para assegurar pelo menos a vitória do candidato ao senado Paulo Rocha e de Dilma. 'O PT perdeu as duas últimas eleições majoritárias. Não temos como eleger o governador. Temos chance de eleger um senador, uma boa bancada federal e na Alepa (Assembleia Legislativa do Pará'.
Apesar de apoiar a aliança no Pará, ele admitiu que a relação entre os dois partidos não é fácil. 'Temos conflitos em vários Estados como no Maranhão, com o José Sarney. Mas, no processo político temos mais problemas com o PSDB, que está lançando um candidato a presidente da república, o Aécio Neves, que com o PMDB'.
Segundo Regina Barata, o PMDB nunca fez diferença na eleição de Dilma. 'Aqui o PMDB nunca fez diferença. Em 2010, quem fez campanha para Dilma foi o PT. Ninguém subiu no palanque para defendê-la. Nem Jader, nem o prefeito de Ananindeua Helder, nem a deputada federal, Helcione', criticou.
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O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu ontem que não concorrerá com uma chapa própria para o governo do Estado do Pará. A defesa da candidatura própria perdeu a disputa interna da legenda no Encontro de Tática Eleitoral, realizado em um hotel na rodovia Mário Covas. Durante todo o dia de ontem 510 delegados e convidados discutiram o posicionamento do partido para a próxima eleição. Uma decisão do Diretório Estadual do PT proibiu a imprensa de entrar no auditório onde aconteceram os debates. A tese que avaliava como fraco o desempenho do partido nas últimas duas eleições venceu os que defendiam que o lançamento de candidatos para as eleições majoritárias. Os deputados estaduais e federais do PT deverão ser escolhidos daqui a três semanas. Para os defensores da candidatura própria, o PT perdeu a oportunidade de aproveitar o respaldo da presidente do Brasil, Dilma Roussef, que concorrerá este ano a reeleição. Os defensores da independência eram encabeçados pelo deputado federal Claudio Puty, pelo deputado estadual Edilson Moura e pela ex-deputada Regina Barata. O único a colocar o nome disponível à pré-candidatura ao Estado, deputado federal Claudio Puty, argumentou que não mudou sua convicção. 'A nossa convicção não alteramos nem um milímetro. É uma decisão equivocada, sempre discordamos desse discurso. O PT está com uma oportunidade grande, a presidente tem 68% (dos votos) apontados no Pará', destacou.
Antes do resultado, Puty estava resignado, mas disse que o grupo de insatisfeitos com a aliança a Jader Barbalho aumentou. No total, 249 delegados votaram pela coligação e 100 contra. Apesar da reportagem ter sido impedida de entrar, foi possível ouvir os ânimos exaltados de ambos os lados dentro do plenário. Dentre as principais tendências que não apoiavam a aliança estavam Articulação de Esquerda, PT de Lutas e de Massas (PTLM), Pororoca Vermelha e Democracia Socialista (DS).
No lado oposto estavam os deputados Milton Zimmer, Zé Geraldo, Beto Faro e o ex-deputado Paulo Rocha, com as tendências Articulação Socialista, PT Pra Valer e Unidade na Luta. Para Zé Geraldo, mesmo com os problemas que a aliança com o PMDB enfrenta, esta era uma tática necessária para assegurar pelo menos a vitória do candidato ao senado Paulo Rocha e de Dilma. 'O PT perdeu as duas últimas eleições majoritárias. Não temos como eleger o governador. Temos chance de eleger um senador, uma boa bancada federal e na Alepa (Assembleia Legislativa do Pará'.
Apesar de apoiar a aliança no Pará, ele admitiu que a relação entre os dois partidos não é fácil. 'Temos conflitos em vários Estados como no Maranhão, com o José Sarney. Mas, no processo político temos mais problemas com o PSDB, que está lançando um candidato a presidente da república, o Aécio Neves, que com o PMDB'.
Segundo Regina Barata, o PMDB nunca fez diferença na eleição de Dilma. 'Aqui o PMDB nunca fez diferença. Em 2010, quem fez campanha para Dilma foi o PT. Ninguém subiu no palanque para defendê-la. Nem Jader, nem o prefeito de Ananindeua Helder, nem a deputada federal, Helcione', criticou.
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