Foto: Elivaldo Pamplona (O Liberal)
Foi anunciado no final da noite de ontem (29), pelo juiz Raimundo Flexa, que o fazendeiro Décio José Barroso Nunes, o Delsão, está condenado a cumprir pena de 12 anos de prisão. Ele foi considerado culpado, pelo júri popular, da morte do sindicalista José Dutra da Costa, o Dézinho. Em razão do fazendeiro ter respondido o processo em liberdade e de ter comparecido a todos os atos da Justiça, o juiz concedeu o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Dezinho era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município e lutava pela desapropriação de terras para a reforma agrária na região. Ele foi morto no dia 21 de novembro de 2000, em Rondon do Pará, sudeste do Estado, por denunciar práticas de trabalho escravo, além de apoiar famílias de trabalhadores sem terra e a desapropriação de latifúndios improdutivos.
Na acusação, o promotor de justiça Fraklin Lobato Prado atuou tendo como assistentes os advogados João Batista, da Comissão Pastoral da Terra, Ana Claudia Lins e Marco Apolo da Sociedade de Defesa de Direitos Humanos, e Fernando Prioster da organização Terra de Direitos. Já defendendo o fazendeiro estavam o advogado Roberto Lauria, e dois advogados: Anete Pereira Martins e Marcos Noboru Hashimoto.
O advogado do réu Roberto Lauria sustentou a tese de negativa de autoria, tendo sido rejeitada por maioria dos votos dos jurados. Durante sua manifestação o criminalista identificou no processo dois outros fazendeiros, que teriam sido prejudicados em razão da atuação do sindicalista e que foram desprezados nas investigações. O criminalista citou investigações feitas à época do crime por um delegado da polícia federal, inocentando o fazendeiro, além de manifestação de um promotor de justiça. (Orm News)
Dezinho era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município e lutava pela desapropriação de terras para a reforma agrária na região. Ele foi morto no dia 21 de novembro de 2000, em Rondon do Pará, sudeste do Estado, por denunciar práticas de trabalho escravo, além de apoiar famílias de trabalhadores sem terra e a desapropriação de latifúndios improdutivos.
Na acusação, o promotor de justiça Fraklin Lobato Prado atuou tendo como assistentes os advogados João Batista, da Comissão Pastoral da Terra, Ana Claudia Lins e Marco Apolo da Sociedade de Defesa de Direitos Humanos, e Fernando Prioster da organização Terra de Direitos. Já defendendo o fazendeiro estavam o advogado Roberto Lauria, e dois advogados: Anete Pereira Martins e Marcos Noboru Hashimoto.
O advogado do réu Roberto Lauria sustentou a tese de negativa de autoria, tendo sido rejeitada por maioria dos votos dos jurados. Durante sua manifestação o criminalista identificou no processo dois outros fazendeiros, que teriam sido prejudicados em razão da atuação do sindicalista e que foram desprezados nas investigações. O criminalista citou investigações feitas à época do crime por um delegado da polícia federal, inocentando o fazendeiro, além de manifestação de um promotor de justiça. (Orm News)
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