Um mês depois da indicação, o ministério firmou uma parceria com a Labogen para produzir um medicamento pelo qual o laboratório receberia R$ 31 milhões em cinco anos. A parceria envolvia também a EMS, empresa farmacêutica que faturou 5,8 bilhões em 2012, e o laboratório da Marinha.
O ministério cancelou a parceria depois que a Folha de S. Paulo mostrou que o doleiro tinha participação no negócio. A Labogen também foi usada pelo doleiro para fazer remessas de dólares ao exterior, segundo a acusação do Ministério Público Federal, aceita na quarta-feira (23) pela Justiça Federal do Paraná.
O relatório da PF cita também que o doleiro tinha relações com outros dois deputados petistas. Cândido Vaccarezza e Vicente Cândido, ambos de São Paulo. André Vargas chegou a participar de uma reunião com Vaccarezza, em Brasília, na qual o doleiro era aguardado. Cândido é citado no episódio em que deputado e o doleiro buscam recursos em São Bernardo do Campo (SP). A tentativa fracassou, segundo mensagens de texto interceptadas pela PF. (Brasil 247)
Nenhum comentário:
Postar um comentário