Papa visita muro das Lamentações, lugar mais sagrado do Judaísmo
O papa Francisco pediu nesta segunda-feira a judeus, cristãos e muçulmanos que abram seus corações e sua mente para entender ao outro, e pediu que ninguém utilize o nome de Deus para justificar a violência. Em discurso na Esplanada das Mesquitas, o pontífice pediu a paz e a justiça, e reivindicou a figura de Abraão como exemplo, já que as três religiões monoteístas o reconhecem como pai da fé e exemplo a imitar "apesar de maneira diferente".
A visita de Francisco acontece em um dia simbólico para os muçulmanos, já que hoje lembram a ascensão de Maomé aos céus que, segundo a tradição, aconteceu a partir deste lugar. "Minha peregrinação não seria completa se não incluísse também o encontro com as pessoas e comunidades que vivem nesta Terra, e por isso, me alegro de poder estar com vocês, amigos muçulmanos", disse Francisco perante o grande mufti de Jerusalém, Mohamad Ahmad Hussein, e outras autoridades islâmicas.
O papa, que concluiu seu discurso com a palavra paz em árabe, assegurou que a peregrinação de Abraão foi também um apelo de Deus à justiça, "uma ligação a sermos agentes de paz e de justiça".
O papa, que concluiu seu discurso com a palavra paz em árabe, assegurou que a peregrinação de Abraão foi também um apelo de Deus à justiça, "uma ligação a sermos agentes de paz e de justiça".
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