Segundo a pesquisa, a incidência da doença em um período de doze anos é 28% maior entre homens que comem 78 gramas ou mais de carne vermelha processada, como presunto, salsicha e salame, do que os que ingerem 25 gramas ou menos do alimento ao dia. Além disso, o risco de morte por insuficiência cardíaca chega a ser duas vezes superior para quem mais consome carne processada.
O estudo também concluiu que cada 50 gramas de carne processada (cerca de duas fatias de presunto, por exemplo) a mais consumidos no dia eleva em 8% o risco de insuficiência cardíaca. A pesquisa não encontrou relação entre excesso de carne vermelha não processada e uma maior incidência da doença.
"Para reduzir o risco de insuficiência cardíaca e outras doenças, sugerimos que as pessoas evitem carne vermelha processada e limitem a quantidade de carne vermelha não processada em até duas porções por semana. Além disso, que sigam uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e peixe", diz Joanna Kaluza, professora do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Ciências da Vida de Varsóvia, na Polônia.
A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração passa a bombear o sangue de maneira ineficaz, não conseguindo satisfazer a necessidade do organismo e reduzindo o fluxo sanguíneo do corpo. A doença faz com que os músculos dos braços e das pernas se cansem mais rapidamente, os rins trabalhem menos e a pressão arterial fique baixa. Embora possa acometer pessoas de todas as idades, é mais comum em idosos. Atinge uma média de uma a cada 100 pessoas. (veja.abril.com.br)
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