Dilma ladeada por Joseph Blatter (esquerda) e sua filha (direita)
Apesar de todo o cuidado dos assessores do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff voltou a ser hostilizada ontem (12) pelo menos três vezes, depois da cerimônia de abertura da Copa do Mundo e durante a partida no Itaquerão. Com o encerramento do show, dividido em quatro atos, um locutor fez um agradecimento aos operários que trabalharam nas obras dos estádios da Copa e pediu palmas dos torcedores também aos familiares "daqueles que não estão mais aqui". O estádio todo aplaudiu, mas em seguida começou um coro ofensivo à presidente.
"Eh, Dilma, vai tomar no c...", gritou parte dos torcedores, ao que se seguiram vaias.
A manifestação foi rápida, mas suficiente para causar mal estar em meio à festa. As hostilidades contra a presidente voltaram depois da execução do hino nacional, já com as seleções de Brasil e Croácia em campo.
Novamente, um grupo da arquibancada Norte puxou o coro "Eh Dilma, vai tomar no ...". Mas desta vez os xingamentos e vaias foram rapidamente interrompidos por aplausos, gritos e assovios.
Já no segundo tempo, a presidente foi hostilizada pela terceira vez. Logo depois de Neymar assinalar o segundo gol do Brasil, o telão exibiu a imagem de comemoração de Dilma, o que levou os torcedores a repetirem o coro.
"Eh, Dilma, vai tomar no c...", gritou parte dos torcedores, ao que se seguiram vaias.
A manifestação foi rápida, mas suficiente para causar mal estar em meio à festa. As hostilidades contra a presidente voltaram depois da execução do hino nacional, já com as seleções de Brasil e Croácia em campo.
Novamente, um grupo da arquibancada Norte puxou o coro "Eh Dilma, vai tomar no ...". Mas desta vez os xingamentos e vaias foram rapidamente interrompidos por aplausos, gritos e assovios.
Já no segundo tempo, a presidente foi hostilizada pela terceira vez. Logo depois de Neymar assinalar o segundo gol do Brasil, o telão exibiu a imagem de comemoração de Dilma, o que levou os torcedores a repetirem o coro.
Embora já estivesse presente no estádio (dividia a tribuna de honra com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e outras autoridades), a presidente não teve seu nome anunciado em nenhum momento. E também não fez o tradicional pronunciamento de abertura, quebrando pela primeira vez em 30 anos um protocolo entre os chefes de Estado do país-sede.
As declarações do chefe de estado e do presidente da entidade na abertura da Copa foram substituídas pela entrada em campo de três crianças carregando pombas que foram soltas simbolizando o desejo de paz durante o megaevento.
Um forte esquema de segurança protegeu a presidente na sua chegada. Depois de oferecer almoço a nove chefes de Estado que estão em São Paulo para a Copa, ela seguiu para o estádio. Um helicóptero acompanhou o trajeto da presidente até o estádio. Lá dentro, usou um elevador privativo que a deixou na área destinada às autoridades.
Durante o Congresso da Fifa, esta semana em São Paulo, o ministro do
Esporte, Aldo Rebelo, afirmara que Dilma não irá a outros jogos, além da
abertura e da final: - Ela vai na abertura e na final. Mas não
faria sentido ir no jogo entre Alemanha e Portugal, por causa da Angela
Merkel, e não ir no jogo do Chile (que deve ter Michelle Bachelet).
Assim, não vai em nenhum outro - explicou o ministro que, no entanto,
não sabe se a presidente entregará a taça ao campeão, no Maracanã.
Veja video dos xingamentos, aqui >Dilma vai a estádio e é hostilizada por público
Gente, nem sou DILMISTA ou PETISTA, mas respeito à Presidenta do Brasil é obrigação do brasileiro educado, pois está lá para onde foi indicada pela maioria da nossa população. achei vergonhoso esse comportamento de ontem. Nota Zero aos mal educados. Regina Silva, de floripa.
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