O presidente do PT, Rui Falcão, anunciou a oficialização da candidatura de Dilma logo no início do evento. Também foi confirmada a candidatura à reeleição do vice-presidente, Michel Temer.
Dilma subiu ao palanque acompanhada do seu antecessor e padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ministros e lideranças petistas estiveram no evento. Pré-candidatos nas eleições de outubro subiram ao palco, como o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (candidato em São Paulo); o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (reeleição); a ex-ministra da Casa Civil, senadora Gleisi Hoffmann (Paraná); o ex-ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (Minas Gerais) e o senador Lindbergh Farias (Rio de Janeiro).
O PT deverá contar com apoio de ao menos sete partidos no plano nacional: PCdoB, PDT, PP, PROS, PR, PSD e PRB.
Em seu discurso no evento, Dilma citou as ações dos governos petistas na área social, na economia e na política. Ela afirmou que as pessoas querem que a mudança no país continue "pelas mãos daqueles que já mostraram que têm capacidade".
"O Brasil, temos certeza, tenho consciência disso, o Brasil quer seguir mudando pelas mãos daqueles que já provaram que têm capacidade de transformar profundamente o país e melhorar a vida do nosso povo. Nós tivemos a competência de implantar o mais amplo e vigoroso processo de mudança do país, que pela primeira vez colocou o povo como protagonista", disse a presidente.
"Eu preciso, sim, de mais quatro anos para poder completar uma obra à altura dos sonhos do Brasil. Para fazer isso, eu preciso do apoio dos brasileiors, especialmente desta grande militância. Precisamos ir às ruas, contar o que fizemos e o que podemos fazer."
A presidente disse também que agora é uma governante mais madura do que quando se elegeu. "Quero dizer que todos nós melhoramos. Eu considero que hoje sou uma governante mais madura, e eles que não se enganem, uma governante capaz de enfrentar todas as dificuldades e todos os desafios. Estou pronta para ouvir e compor novas ideias", afirmou.
Dilma também fez referência a um mote petista sobre a eleição de 2002, segundo o qual "a esperança venceu o medo", e disse que, nesta eleição de 2014, "a verdade deve vencer a mentira, a desinformação".
"Quero falar sobre as grande mudanças que vamos enfrentar. Aliás, não paramos de enfrentar desde o dia em que tomei posse. Se no início a esperança venceu o medo, nesta eleição a verdade deve vencer a mentira e a desinformação. A verdade deve vencer a mentira e a desinformação”, completou Dilma.
A presidente ainda afirmou que assumiu em um momento de crise financeira internacional e que o governo dela soube fazer o Brasil resistir aos efeitos da turbulência.
"Quando assumi o governo, o mundo era um, pouco tempo depois, o mundo era outro. A verdade é que a crise econômica financeira internacional ameaçou não apenas a estabilidade das economias mais desenvolvidas do mundo, mas boa parte também do sistema político ao aumentar o desemprego, ao abolir direitos, ao semear nesses países uma imensa desesperança. Aqui no Brasil, porém, dessa vez, o nosso país não se rendeu, não se abateu nem se ajoelhou como fazia diante de todas as crises do passado", disse a presidente.Mais aqui > PT oficializa candidatura de Dilma à reeleição
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