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sábado, 14 de junho de 2014

Morre a cantora Marlene, estrela da era de ouro do rádio

A cantora Marlene, grande estrela da era do rádio no Brasil, morreu ontem (13), no Rio de Janeiro, por volta das 17h15. Marlene, cujo nome verdadeiro era Victória Delfino dos Santos, estava internada há alguns dias no hospital Casa de Portugal por conta de uma queda, e nesta sexta sofreu falência múltipla dos órgãos. Ela tinha 89 anos.

'Ela era uma artista vigorosa e forte. Trabalhou no teatro, cinema, cantou Chico Buarque... Fez de tudo, e não só rádio', disse o compositor, poeta e produtor musical Hermínio Bello de Carvalho, amigo de Marlene.

Com mais de quatro mil canções gravadas, Marlene tornou-se uma lenda do rádio junto a Emilinha Borba. Apresentou-se em diversas casas de espetáculo no exterior, incluindo o Teatro Olympia, em Paris, a convite de Edith Piaf, que havia se encantado com a brasileira após vê-la em uma apresentação no Copacabana Palace, no Rio. "Zé Marmita" (vídeo acima) foi um dos seus grandes sucessos.
 Foto: O Globo

2 comentários:

  1. Sou velho e músico. Ouvi muito rádio com meu pai. Sei muito bem quem foi Marlene. Ela cantou Chico Buarque! Ora, quem não cantou Chico? Ela foi notabilizada pelas marchinhas de carnaval na década de 50 até de 60. A essa altura Chico nem havia nascido. Mas querer fortalecer a carreira da cantora dizendo que ela cantou artistas mais influentes e muito mais eloquentes na música brasileira é forçação de barra. Nenhum demérito para a Marlene pois, na sua época, ela foi uma das maiores, juntamente com Ângela Maria e Emilinha Borba. Seria o mesmo dizer que o Cauby CANTOU GARDEL. Cantou sim e daí? Mas ele também cantou Vicente Celestino e até O PATO, vinha cantando alegremente... !

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  2. A MPB é mais um item da preciosidade cultural brasileira que se vai, sempre que um dos seus ícones, como Marlene, no caso, nos deixa. Coisas de um mundo que hoje vive um inexorável e incontido processo de degradação moral jamais visto na humanidade. A morte de cada grande nome da música popular brasileira abre espaços para que impostores ingenuamente passem a ocupar a musicografia brasileira, vítimas da ganância pelo lucro a qualquer custo que as gravadoras de hoje lhes impõe. Falo dos Luan’s, dos Teló’s , dos Tiaguinho’s e seus genéricos.
    Sobre a postagem aqui comentada, registro que, na imagem apresentada, Marlene dança ao som da música “lata d’água na cabeça” e não do “Zé Marmita”. Vale a pena conferir o clip original, onde Marlene aparece como a maior sambista brasileira, não apenas cantando, mas dançando com um gingado de dar inveja. Um espetáculo!

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