Se havia por acaso alguma dúvida de que o Brasil até agora é Neymar, o jogo contra Camarões a dissipou totalmente. A seleção anfitriã se classificou como primeira do Grupo A e agora enfrentará o Chile nas oitavas de final, mas, em alguns momentos de um confronto contra um adversário que lutava apenas por um regresso honroso ao seu país, o time deixou no ar resquícios de sua vulnerabilidade e dos problemas no seu jogo. A única certeza do Brasil é que Neymar está disposto e preparado para liderar o caminho até o título mundial, valendo-se para isso do seu fantasioso futebol libertino, mas que também produz gols. Com um repertório de arabescos trazido da rua para o futebol profissional, o 10 do Brasil honrou o nome do estádio Mané Garrincha. Como o famoso ponta-direita, Neymar foi a alegria do povo, que várias vezes gritou seu nome em coro. A adoração maciça é um sintoma a mais dessa dependência. Em alguns momentos, dava a sensação de que a torcida tentava empurrar o seu jogador-fetiche, e não uma seleção inteira.
O Brasil está viciado no seu astro, no jogador que mais e melhor atua como elo com um passado que fez do Brasil um nome mítico com a bola nos pés. Neymar se divertiu com ela, mas também foi eficaz quando precisou perfurar a meta adversária. Por causa da escassez de jogo ao seu redor, o atacante precisa jogar como 7 e como 11. Assim, desde o começo da Copa, se tornou um 10 para toda obra. Joga, dribla, tabela, bate faltas e marca gols.
O Brasil está viciado no seu astro, no jogador que mais e melhor atua como elo com um passado que fez do Brasil um nome mítico com a bola nos pés. Neymar se divertiu com ela, mas também foi eficaz quando precisou perfurar a meta adversária. Por causa da escassez de jogo ao seu redor, o atacante precisa jogar como 7 e como 11. Assim, desde o começo da Copa, se tornou um 10 para toda obra. Joga, dribla, tabela, bate faltas e marca gols.
Nenhum comentário:
Postar um comentário