Por Mauro Santayana - Jornal do Brasil
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) está analisando pedido do Consórcio Norte Energia, responsável pela construção da Usina de Belo Monte, para adiar a entrada, por mais um ano, em operação da usina, que fica no Rio Xingu, no Pará.
Belo Monte não é uma obra qualquer. Em potência instalada, será a terceira usina hidroelétrica do mundo, depois da chinesa Três Gargantas, e da binacional, brasileira e paraguaia, Itaipu.
A polêmica em torno de sua construção é emblemática do ponto de vista do processo de ocupação e aproveitamento da Amazônia, como patrimônio de todos os brasileiros, e com relação à falta de convergência que existe em nossa sociedade em torno dos objetivos nacionais.
A Amazônia precisa ser protegida, mas, ao mesmo tempo que deve ser preservada, ela necessita de um projeto integrado e sinérgico de desenvolvimento que abarque toda a região.
É hipocrisia tentar impedir a construção, depois sabotar o aproveitamento hídrico e, finalmente, paralisar por dezenas de vezes uma obra, da qual depende um país que tem uma das mais altas tarifas de energia elétrica do mundo, e que concorre nesse quesito com outros países no mesmo estágio de desenvolvimento, como se a região à qual pertence não sofresse, há décadas, dos mesmos problemas que afetam a Amazônia como um todo. Questões que derivam da ausência — e não da presença — da mão organizadora e mobilizadora do Estado.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) está analisando pedido do Consórcio Norte Energia, responsável pela construção da Usina de Belo Monte, para adiar a entrada, por mais um ano, em operação da usina, que fica no Rio Xingu, no Pará.
Belo Monte não é uma obra qualquer. Em potência instalada, será a terceira usina hidroelétrica do mundo, depois da chinesa Três Gargantas, e da binacional, brasileira e paraguaia, Itaipu.
A polêmica em torno de sua construção é emblemática do ponto de vista do processo de ocupação e aproveitamento da Amazônia, como patrimônio de todos os brasileiros, e com relação à falta de convergência que existe em nossa sociedade em torno dos objetivos nacionais.
A Amazônia precisa ser protegida, mas, ao mesmo tempo que deve ser preservada, ela necessita de um projeto integrado e sinérgico de desenvolvimento que abarque toda a região.
É hipocrisia tentar impedir a construção, depois sabotar o aproveitamento hídrico e, finalmente, paralisar por dezenas de vezes uma obra, da qual depende um país que tem uma das mais altas tarifas de energia elétrica do mundo, e que concorre nesse quesito com outros países no mesmo estágio de desenvolvimento, como se a região à qual pertence não sofresse, há décadas, dos mesmos problemas que afetam a Amazônia como um todo. Questões que derivam da ausência — e não da presença — da mão organizadora e mobilizadora do Estado.
Mais aqui >Belo Monte e a síndrome do atraso
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