Acusado de chefiar o bando, o francês Mohamadou Fofana (ao centro) teria montado esquema que funcionava desde a Copa de 2002, na Ásia
O homem apontado como o chefão de quadrilha internacional acusada de desviar e vender ingressos de jogos nas últimas quatro Copas do Mundo — através de ligação com a Fifa, entidade organizadora do evento — também tinha contatos com ex-jogadores da seleção brasileira e pessoas ligadas ao futebol. O francês de origem argelina Mohamadou Lamine Fofana, de 57 anos, que mora em Dubai e tem escritório na Suíça, foi preso ontem com outras dez pessoas acusadas de integrar o grupo, responsável por uma movimentação financeira de até R$ 200 milhões por Mundial. O DIA teve acesso com exclusividade a uma escuta telefônica autorizada pela Justiça que mostra Lamine negociando ingressos com Roberto de Assis Moreira, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, camisa 10 do Atlético Mineiro.
O teor da conversa de cinco minutos, registrada no dia 17 de junho, deixa evidente a participação e a importância de Lamine no esquema. Assis liga para saber se o argelino teria recebido uma ligação de um grupo de amigos dele, que queriam ingressos para assistir aos jogos da Copa. E Lamine esnoba: “Eu tenho (ingressos) VIPs. Tenho muitos VIPs. Não tenho categoria 3”.
Assis ainda mostra a relação de intimidade com Lamine ao revelar uma negociação em andamento de transferência de Ronaldinho Gaúcho do Atlético-MG para o exterior, por 10 milhões de euros ao ano. Na conversa, Lamine convida o empresário para participar de uma festa em uma cobertura da Lagoa para assistir o jogo entre França e Equador, que ocorreu na semana passada. E diz ter convidado ex-jogadores da seleção brasileira, tricampeões mundiais na Copa de 1970, como Jairzinho, Gerson e Rivelino.
Segundo a investigação de três meses, feita em parceria entre a 9ª Promotoria de Investigação Penal (PIP) e a 18ª DP (Praça da Bandeira), o argelino gastou R$ 9 mil apenas em uísque durante a festa, que também contou com a participação de Dunga, o capitão do tetra e técnico do Brasil na Copa de 2010. (O Dia)
O teor da conversa de cinco minutos, registrada no dia 17 de junho, deixa evidente a participação e a importância de Lamine no esquema. Assis liga para saber se o argelino teria recebido uma ligação de um grupo de amigos dele, que queriam ingressos para assistir aos jogos da Copa. E Lamine esnoba: “Eu tenho (ingressos) VIPs. Tenho muitos VIPs. Não tenho categoria 3”.
Assis ainda mostra a relação de intimidade com Lamine ao revelar uma negociação em andamento de transferência de Ronaldinho Gaúcho do Atlético-MG para o exterior, por 10 milhões de euros ao ano. Na conversa, Lamine convida o empresário para participar de uma festa em uma cobertura da Lagoa para assistir o jogo entre França e Equador, que ocorreu na semana passada. E diz ter convidado ex-jogadores da seleção brasileira, tricampeões mundiais na Copa de 1970, como Jairzinho, Gerson e Rivelino.
Segundo a investigação de três meses, feita em parceria entre a 9ª Promotoria de Investigação Penal (PIP) e a 18ª DP (Praça da Bandeira), o argelino gastou R$ 9 mil apenas em uísque durante a festa, que também contou com a participação de Dunga, o capitão do tetra e técnico do Brasil na Copa de 2010. (O Dia)
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