Morreu ontem (23), aos 87 anos, o escritor Ariano Suassuna. Ele estava internado no Real Hospital Português, no Recife desde o último dia 21. O velório ocorre no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, que decretou luto oficial de três dias. O sepultamento está previsto para a tarde desta quinta-feira (24), no cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.
Na última sexta-feira (18), Ariano Suassuna participou de uma aula-espetáculo, no Festival de Inverno de Garanhuns, no agreste pernambucano.
O escritor, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna, 87 anos, nasceu na Paraíba, mas morava no Recife. É autor de peças teatrais, como O Auto da Compadecida, e de romances, como A Pedra do Reino. Desde 1990, ocupava a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras.
Suas primeiras peças foram Uma Mulher Vestida de Sol, Cantam as Harpas de Sião, Os Homens de Barro, Torturas de um Coração, O Castigo da Soberba e O Rico Avarento. Após conciliar a carreira de escritor com a advocacia, resolveu abandonar esta última para se tornar professor na Universidade Federal de Pernambuco.
Idealizou o Movimento Armorial, que propôs a criação de arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina, e teve obras traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.
Na última sexta-feira (18), Ariano Suassuna participou de uma aula-espetáculo, no Festival de Inverno de Garanhuns, no agreste pernambucano.
O escritor, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna, 87 anos, nasceu na Paraíba, mas morava no Recife. É autor de peças teatrais, como O Auto da Compadecida, e de romances, como A Pedra do Reino. Desde 1990, ocupava a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras.
Suas primeiras peças foram Uma Mulher Vestida de Sol, Cantam as Harpas de Sião, Os Homens de Barro, Torturas de um Coração, O Castigo da Soberba e O Rico Avarento. Após conciliar a carreira de escritor com a advocacia, resolveu abandonar esta última para se tornar professor na Universidade Federal de Pernambuco.
Idealizou o Movimento Armorial, que propôs a criação de arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina, e teve obras traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.
Abaixo, frases famosas de Suassuna:
"Quem são os homens mais do que a aparência de teatro? A vaidade e a fortuna governam a farsa desta vida. Ninguém escolhe o seu papel, cada um recebe o que lhe dão. Aquele que sai sem fausto, nem cortejo, e que logo no rosto indica que é sujeito à dor, à aflição, à miséria, esse é o que representa o papel de homem. A morte, que está de sentinela, em uma das mãos segura o relógio do tempo. Na outra, a foice fatal. E, com esta, em um só golpe, certeiro e inevitável, dá fim à tragédia, fecha a cortina e desaparece"
"O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso"
"A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio".
"Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa".
"Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas".
"Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver."
"Não troco o meu "oxente" pelo "ok" de ninguém!"
"A tarefa de viver é dura, mas fascinante."
"Não sou nem otimista, nem pessimista. Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de Deus vai espalhar justiça pelo mundo todo."
"Tudo que é vivo morre."
"Não tenho medo da morte. Na minha terra, a morte é uma mulher e se chama Caetana. E o único jeito de aceitar essa maldita é pensando que ela é uma mulher linda."
"Já me disseram que eu quero colocar a cultura brasileira dentro de uma redoma de vidro pra que ela não se contamine, e isso é bobagem. Sou a favor da diversidade cultural brasileira. Só não admito é a influência de uma arte americana de segunda classe."
"Eu não tenho imaginação, eu copio. Tenho simpatia por mentiroso e doido. Como sou do ramo, identifico mentiroso logo."
"O Brasil tem uma unidade em sua diversidade. A gente respeita a cultura gaúcha, nordestina, amazônica. O que é ruim é este achatamento cosmopolita. Você liga a televisão e não consegue distinguir se um cantor é alemão, brasileiro ou americano, porque todos cantam e se vestem do mesmo jeito."
"Os doidos perderam tudo, menos a razão. Têm uma (razão) particular. Os mentirosos são parecidos com os escritores que, inconformados com a realidade, inventam outras."
"Não sou contra muita coisa que disseram que sou. Já publicaram algo que eu teria dito e aí vieram me dizer: isso que o senhor disse é um absurdo. Aí eu respondo: é um absurdo, mas não fui eu que disse."
"O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso"
"A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio".
"Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa".
"Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas".
"Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver."
"Não troco o meu "oxente" pelo "ok" de ninguém!"
"A tarefa de viver é dura, mas fascinante."
"Não sou nem otimista, nem pessimista. Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de Deus vai espalhar justiça pelo mundo todo."
"Tudo que é vivo morre."
"Não tenho medo da morte. Na minha terra, a morte é uma mulher e se chama Caetana. E o único jeito de aceitar essa maldita é pensando que ela é uma mulher linda."
"Já me disseram que eu quero colocar a cultura brasileira dentro de uma redoma de vidro pra que ela não se contamine, e isso é bobagem. Sou a favor da diversidade cultural brasileira. Só não admito é a influência de uma arte americana de segunda classe."
"Eu não tenho imaginação, eu copio. Tenho simpatia por mentiroso e doido. Como sou do ramo, identifico mentiroso logo."
"O Brasil tem uma unidade em sua diversidade. A gente respeita a cultura gaúcha, nordestina, amazônica. O que é ruim é este achatamento cosmopolita. Você liga a televisão e não consegue distinguir se um cantor é alemão, brasileiro ou americano, porque todos cantam e se vestem do mesmo jeito."
"Os doidos perderam tudo, menos a razão. Têm uma (razão) particular. Os mentirosos são parecidos com os escritores que, inconformados com a realidade, inventam outras."
"Não sou contra muita coisa que disseram que sou. Já publicaram algo que eu teria dito e aí vieram me dizer: isso que o senhor disse é um absurdo. Aí eu respondo: é um absurdo, mas não fui eu que disse."
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