O Governo do Estado do Pará, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), protocolou quinta-feira (7), uma Ação Civil Pública na Justiça Federal para que o Poder Judiciário intervenha e não permita que seja praticado o aumento da tarifa de energia pelas Centrais Elétricas do Pará (Celpa), conforme autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A PGE espera que a ação seja julgada já nos próximos dias. No último dia 5 de agosto, o governo federal autorizou o novo reajuste solicitado pela Celpa, de 34,34%, para os consumidores residenciais, e 36,41% para a indústria.
O tema mereceu veemente manifestação do jornalista Francisco Sidou, como segue:
Alguma coisa precisava ser feita para barrar a sandice desse brutal aumento da tarifa de energia elétrica. Parabéns ao governador Jatene pela sensibilidade de ir ao encontro do clamor do povo paraense, que assiste suas riquezas minerais irem embora fazendo o progresso de outros povos, deixando em seu território apenas os buracos da exploração predatória e implacável, sem a contrapartida do progresso para o nosso Estado. Povo que também contempla os linhões da Eletronorte levando a energia gerada em seu solo para o Nordeste e para Sul do Brasil, onde impulsiona a indústria e é mais barata do que a conta paga pelo povo paraense. Alguma coisa também precisa ser feita para corrigir tais distorções.
Está na hora de de se resgatar o espírito de luta cabano do povo paraense e de se dar um BASTA à espoliação de nossos recursos minerais e de nossas reservas naturais, como a geração de energia , pedra angular de qualquer processo de desenvolvimento. Ficamos apenas com 20% da energia produzida em nosso território e agora querem que também paguemos mais caro que os outros Estados sobre a energia que produzimos. Isso é um acinte. Creio chegada a hora de se fazer um protesto nas ruas, sem bandeiras partidárias, mas apenas levantando a bandeira do Pará, para demonstrar ao Brasil que o paraense merece respeito. Que já se faz a hora de uma mudança nesse perverso e primitivo modelo de exploração de nossos recursos naturais sem a contrapartida ao Estado do Pará em termos de desenvolvimento econômico e social. Essa "Lei Kandir" é uma excrescência que vem sufocando as exportações da riqueza do Pará, que só vai ficando com as crateras em seu território explorado, como ficou o Amapá após 50 anos de exploração de seu manganês. A Vale está cada vez mais rica e o Pará e seu povo cada vez mais pobres. Até quando, senhores parlamentares federais ? Por que os senhores não se unem , deixando de lado as diferenças e as "picuínhas" partidárias, em torno de um movimento para derrubar no Congresso essa famigerada Lei Kandir ? Bancadas de outros Estados exportadores poderão se unir em torno dessa bandeira. Só falta a famosa "vontade política". Vamos trabalhar ? Não basta pedir votos repetindo a mesma e manjada "ladainha" do " eu prometo fazer mais" no próximo mandato...
Evidentemente sou contra a aumentos de preços.
ResponderExcluirMas é preciso analisar os problemas antes de criticá-los simplesmente por criticar e ainda usar a questão para insuflar o ódio entre iguais. Suponhemos que fosse o Pará a necessitar complemento em suas necessidades básicas, como é a energia. Apreciaríamos qualquer negativa de atendimento? De acordo com as Leis maiores, a riqueza do subsolo, ou a que provém dele, é de todos os brasileiros. E não foi o Pará quem criou os rios da Amazônia nem o Jatene construiu a hidrelétrica de Tucuruí. Por fim, é Texto da Constituição o critério de uso dessas riquezas e não será movimento político cabano que irá reverter isso. Pode-se, issso sim, interceder por nova regulamentação na distribuição das riquezas e da Compensação Financeira que é paga aos "prejudicados", conforme a produção de energia.
Finalmente, há que se aprender a viver em sociedade, onde os mais necessitados devem receber o apoio daqueles que naturalmente forem melhor contemplados até pela natureza.
Inflação oficial de 6% ao ano (claro que é falsa)
ResponderExcluirAumento da energia eletrica 34%
Taca-le pau no povo Dilma E AFINS, taca-le pau.
Essa Dilma é uma traidora do povo.