Foto: Artquivo do blog
Integrantes do Movimento Homossexual de Belém e da comunidade LGBTT (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) realizaram na tarde de ontem (22) um ato, em frente ao Theatro da Paz, contra uma possível mudança da Festa da Chiquita do Bar do Parque para o Portal da Amazônia. O cantor e produtor cultural Eloy Iglesias, organizador da Festa da Chiquita, informou que ainda não foi comunicado oficialmente pela Prefeitura de Belém ou pela direção do Círio da possível mudança.
Um dos objetivos do manifestação silenciosa era conseguir uma reunião entre os organizadores da festa da Chiquita, a Prefeitura de Belém e a diretoria do Círio de Nazaré. - “Ninguém quer essa mudança. Se ela ocorrer, é possível que a festa não seja realizada”, disse Milena Wanzeller, do Movimento LGBT do Pará.
A Festa da Chiquita é uma manifestação realizada há 36 anos, como uma forma da comunidade LGBTT homenagear Nossa Senhora de Nazaré.
Desde a década de 1970, o evento levava às ruas intelectuais, boêmios e homossexuais, em celebração ao lado profano do Círio. Homens travestidos e a entrega do prêmio “Veado de Ouro” ao homossexual mais atuante da cidade davam o tom da festa que crescia a revelia do maior evento católico do país.
Em 2004, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) incluiu a Festa da Chiquita no processo de tombamento do Círio como patrimônio imaterial da humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário