O texto foi divulgado nesta terça (19) no site "Observatório da Imprensa", pelo jornalista Luiz Cláudio Cunha (leia aqui > na íntegra).
No depoimento, a jornalista narra o período que passou numa unidade do Exército no Espírito Santo, após ser presa no final de 1972. Segundo ela, gravida e despedia pelos militares, além de espancamentos, simulações de fuzilamento e ameaças de estupro, foi torturada com cães pastores alemães e uma cobra jiboia.
Segundo Miriam, a decisão de trazer a público sua história está relacionada ao atual momento político. A Comissão Nacional da Verdade, que deve concluir os trabalhos no final do ano, apura os crimes do período.
"O país está olhando para seu passado. Estou convencida de que ainda falta um passo: as Forças Armadas devem reconhecer que erraram. Isso ajudaria o país a seguir adiante", afirmou ela. "Sei que estou me expondo, é uma história dolorosa, mesmo sabendo que foi menor, comparando com a de outras pessoas. Tenho cicatrizes, mas não me arrependo de ter dado esse depoimento. Não tenho mágoa nem ódio, só gostaria que minha palavra ajudasse num esforço nacional para que reconheçam o erro". (Brasil 247)
Quer dizer que esse mega hair da Miriam já vem desde aqueles tempos...?!!
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