O comando nacional dos bancários considerou insuficiente e rejeitou a proposta de reajuste salarial de 7% (0,61% de ganho real), apresentada nesta sexta-feira pela Fenaban, a federação que representa os bancos. Depois de sete rodadas de negociação, os bancários marcaram para a próxima quinta-feira (25) uma nova assembleia da categoria e, até lá, esperam uma nova oferta da Fenaban. Caso os bancos não melhorem o percentual, os bancários ameaçam com greve nacional a partir do dia 30. Para os pisos, os bancos ofereceram 7,5%, 1,08% acima da inflação acumulada de 6,35%, percentual também considerado insuficiente.
— A média dos ganhos reais das categorias que negociaram no 1º semestre foi de 1,54%. Os bancos têm rentabilidade bem mais alta que outros setores, com condições de aceitar as reivindicações dos trabalhadores. Não queremos só aumento real, mas melhores condições de trabalho — disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
A proposta do bancários, apresentada à Fenaban no início de setembro, é de reajuste de 12,5% (inflação mais 5,4% de aumento real), piso salarial de R$ 2.979,25 e PLR de três salários mais uma parcela adicional de R$ 6.247.Também reivindicam melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais, consideradas abusivas pelo comando nacional.
Segundo os sindicalistas, a categoria bancária é uma das que mais sofre com doenças ocupacionais relacionadas à forma de gestão dos bancos que "apostam numa rotina de metas abusivas e praticam assédio moral para forçar o aumento da produtividade".
— A média dos ganhos reais das categorias que negociaram no 1º semestre foi de 1,54%. Os bancos têm rentabilidade bem mais alta que outros setores, com condições de aceitar as reivindicações dos trabalhadores. Não queremos só aumento real, mas melhores condições de trabalho — disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
A proposta do bancários, apresentada à Fenaban no início de setembro, é de reajuste de 12,5% (inflação mais 5,4% de aumento real), piso salarial de R$ 2.979,25 e PLR de três salários mais uma parcela adicional de R$ 6.247.Também reivindicam melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais, consideradas abusivas pelo comando nacional.
Segundo os sindicalistas, a categoria bancária é uma das que mais sofre com doenças ocupacionais relacionadas à forma de gestão dos bancos que "apostam numa rotina de metas abusivas e praticam assédio moral para forçar o aumento da produtividade".
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