Por Ednaldo Rodrigues - presidente da Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS)
Na condição de membro ativo do movimento cultural de Santarém há mais de 30 anos e com a responsabilidade de atual Presidente da Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS) venho me juntar a todos para manifestar o posicionamento da ALAS contra o descaso, contra a dilapidação do Patrimônio Histórico e Cultural, contra o desrespeito e a indiferença da gestão pública nas instâncias Estadual e Municipal aos segmentos culturais e a cultura TAPAJÔNICA.
São momentos como esses, quando os nossos prédios antigos são propositalmente destruídos, é que as nossas autoridades revelam a dimensão da hipocrisia com que a cultura local e regional são tratadas. São os mesmos indivíduos que durante as campanhas eleitorais defendem a cultura para tornar os seus discursos políticos mais simpáticos, no entanto, depois de eleitos o assunto sequer entra em pauta.
Hoje, a cultura santarena está diante de um dos maiores ostracismos de sua história. Vejamos nós: o Patrimônio Histórico e Arquitetônico está virando pó todos os dias; a Feira da Cultura Popular que é um projeto de valorização do homem e da mulher do interior sumiu do calendário da Secretaria Municipal de Cultura; o Festival de Música foi esquecido há muito tempo; a Semana da Poesia deixou de ser realizado porque não rende voto aos grupos políticos que estão no poder.
Tem mais: há pouco tempo o Instituto Maestro Wilson Fonseca teve que denunciar a Prefeitura de Santarém, em Rede Nacional, para readmitir os professores demitidos em massa. Antigamente apenas as pessoas ricas tinham acesso a música popular/erudita, mas nos últimos anos a Escola da Música Maestro Wilson Fonseca tem realizado o sonho impossível de tantos jovens da periferia de nossa cidade; a Filarmônica Municipal Professor José Agostinho com mais de 45 anos de existência não tem uma sede própria e nem mesmo um local digno para realizar os ensaios de seus músicos; o Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTap) ainda não recebeu o espaço alugado e reformado pela prefeitura, que está sendo pago com o dinheiro do contribuinte há mais de 18 meses; a Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS) com 10 anos de fundação não tem uma sede própria para abrigar os associados dela, mesmo que tenha sido criada por uma Lei Municipal (Lei 17.847 de 18 de junho de 2004). Nos últimos dois anos a diretoria da ALAS não conseguiu sequer ser recebida pelo prefeito da cidade, mesmo que tenha protocolado sete pedidos de audiência. Diante de tanto desrespeito e falta de sensibilidade para com os integrantes da ALAS, pessoas que por meio de suas trajetórias, dedicaram grande parte de suas vidas, de forma abnegada, para construir o conceito positivo da cultura que ostentamos hoje, no ultimo dia 30 de agosto de 2014, recebi aval dos associados da ALAS, na Assembleia Geral da entidade para procurar o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Santarém e pedir a intervenção desses dois órgãos para que a Prefeitura instale e mobilie a nossa Academia. Além disso, a assembleia também aprovou a emissão de um documento solicitando informações sobre a não realização dos eventos culturais, de pertencimento da população, tais como: Feira da Cultura Popular, Festival de Música e Semana da Poesia, entre outros. Todas as providências já foram tomadas por nós e estamos aguardando a manifestação do Ministério Público e da OAB.
Ora, se o cuidado e o respeito para com a cultura, tão propalados pelas autoridades em seus discursos políticos, ocasião em que estão pleiteando os cargos públicos, se realmente fossem verdadeiros, a ALAS não precisaria ir ao Ministério Público e a OAB para fazer valer os seus direitos.
Por isso, vamos nos integrar ainda mais ao movimento cultural de Santarém e da região. Juntos vamos defender a arquitetura, a música, a literatura/poesia, o teatro, a dança, o artesanato, a escultura e todas as manifestações culturais do futuro Estado do Tapajós.
São momentos como esses, quando os nossos prédios antigos são propositalmente destruídos, é que as nossas autoridades revelam a dimensão da hipocrisia com que a cultura local e regional são tratadas. São os mesmos indivíduos que durante as campanhas eleitorais defendem a cultura para tornar os seus discursos políticos mais simpáticos, no entanto, depois de eleitos o assunto sequer entra em pauta.
Hoje, a cultura santarena está diante de um dos maiores ostracismos de sua história. Vejamos nós: o Patrimônio Histórico e Arquitetônico está virando pó todos os dias; a Feira da Cultura Popular que é um projeto de valorização do homem e da mulher do interior sumiu do calendário da Secretaria Municipal de Cultura; o Festival de Música foi esquecido há muito tempo; a Semana da Poesia deixou de ser realizado porque não rende voto aos grupos políticos que estão no poder.
Tem mais: há pouco tempo o Instituto Maestro Wilson Fonseca teve que denunciar a Prefeitura de Santarém, em Rede Nacional, para readmitir os professores demitidos em massa. Antigamente apenas as pessoas ricas tinham acesso a música popular/erudita, mas nos últimos anos a Escola da Música Maestro Wilson Fonseca tem realizado o sonho impossível de tantos jovens da periferia de nossa cidade; a Filarmônica Municipal Professor José Agostinho com mais de 45 anos de existência não tem uma sede própria e nem mesmo um local digno para realizar os ensaios de seus músicos; o Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTap) ainda não recebeu o espaço alugado e reformado pela prefeitura, que está sendo pago com o dinheiro do contribuinte há mais de 18 meses; a Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS) com 10 anos de fundação não tem uma sede própria para abrigar os associados dela, mesmo que tenha sido criada por uma Lei Municipal (Lei 17.847 de 18 de junho de 2004). Nos últimos dois anos a diretoria da ALAS não conseguiu sequer ser recebida pelo prefeito da cidade, mesmo que tenha protocolado sete pedidos de audiência. Diante de tanto desrespeito e falta de sensibilidade para com os integrantes da ALAS, pessoas que por meio de suas trajetórias, dedicaram grande parte de suas vidas, de forma abnegada, para construir o conceito positivo da cultura que ostentamos hoje, no ultimo dia 30 de agosto de 2014, recebi aval dos associados da ALAS, na Assembleia Geral da entidade para procurar o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Santarém e pedir a intervenção desses dois órgãos para que a Prefeitura instale e mobilie a nossa Academia. Além disso, a assembleia também aprovou a emissão de um documento solicitando informações sobre a não realização dos eventos culturais, de pertencimento da população, tais como: Feira da Cultura Popular, Festival de Música e Semana da Poesia, entre outros. Todas as providências já foram tomadas por nós e estamos aguardando a manifestação do Ministério Público e da OAB.
Ora, se o cuidado e o respeito para com a cultura, tão propalados pelas autoridades em seus discursos políticos, ocasião em que estão pleiteando os cargos públicos, se realmente fossem verdadeiros, a ALAS não precisaria ir ao Ministério Público e a OAB para fazer valer os seus direitos.
Por isso, vamos nos integrar ainda mais ao movimento cultural de Santarém e da região. Juntos vamos defender a arquitetura, a música, a literatura/poesia, o teatro, a dança, o artesanato, a escultura e todas as manifestações culturais do futuro Estado do Tapajós.
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