Embora o Ministério da Justiça tenha emitido nota oficial no sábado (27) negando "perseguição" à candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, o partido promete acionar o Ministério Público Federal para pedir apuração sobre suposto o uso da estrutura da pasta para 'espionar' a socialista.
"Houve uma intervenção não republicana do Estado para fins eleitorais e partidários", disse o deputado Walter Feldman (foto), coordenador da campanha de Marina, ao comentar as informações de que o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, visitou no dia 5 de setembro, à noite, o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, para se informar sobre um inquérito que corria em segredo de Justiça e investigava supostas irregularidades cometidas no Ministério de Meio Ambiente na gestão de Marina.
Em nota, o Ministério da Justiça disse que "os procedimentos legais foram rigorosamente atendidos, não havendo nenhuma razão plausível para que se pretenda dar ao caso a dimensão de uma busca persecutória motivada por razões eleitorais ou pessoais".
Segundo a revista Veja, o encontro não constava da agenda oficial de Abrão e teria ocorrido a pedido do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O inquérito investigaria suspeita de corrupção em benefícios que teriam sido concedidos à empresa de cosméticos americana Natural Source International Ltda. Entre os nomes citados na investigação estaria o do empresário Guilherme Leal, dono da Natura e ligado a Marina. Abrão justificou que buscava informações para uma revista. Mas não disse qual.
"Isso que ocorreu foi muito grave e compromete todas as instituições democráticas. Nosso departamento jurídico já foi acionado. É a inversão deslavada do uso da estrutura do Estado, o que nos leva a perder a credibilidade nas instituições", disse Feldman. (Brasil 247)
"Houve uma intervenção não republicana do Estado para fins eleitorais e partidários", disse o deputado Walter Feldman (foto), coordenador da campanha de Marina, ao comentar as informações de que o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, visitou no dia 5 de setembro, à noite, o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, para se informar sobre um inquérito que corria em segredo de Justiça e investigava supostas irregularidades cometidas no Ministério de Meio Ambiente na gestão de Marina.
Em nota, o Ministério da Justiça disse que "os procedimentos legais foram rigorosamente atendidos, não havendo nenhuma razão plausível para que se pretenda dar ao caso a dimensão de uma busca persecutória motivada por razões eleitorais ou pessoais".
Segundo a revista Veja, o encontro não constava da agenda oficial de Abrão e teria ocorrido a pedido do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O inquérito investigaria suspeita de corrupção em benefícios que teriam sido concedidos à empresa de cosméticos americana Natural Source International Ltda. Entre os nomes citados na investigação estaria o do empresário Guilherme Leal, dono da Natura e ligado a Marina. Abrão justificou que buscava informações para uma revista. Mas não disse qual.
"Isso que ocorreu foi muito grave e compromete todas as instituições democráticas. Nosso departamento jurídico já foi acionado. É a inversão deslavada do uso da estrutura do Estado, o que nos leva a perder a credibilidade nas instituições", disse Feldman. (Brasil 247)
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