Um ritual que se repete há séculos marcou o início oficial da festa do Sairé no sábado (06), na vila balneária de Alter do Chão, no município de Santarém, oeste paraense. O ritual marcou o início da programação religiosa do Sairé. A parte festiva fica por conta da disputa entre os botos Tucuxi e Cor de Rosa.
O estandarte da Santíssima Trindade, símbolo da festa, foi conduzido pelas ruas da vila pelos personagens do Sairé: juiz e juíza, saraipora, mordomos e moças da fita.
Em seguida, da Praia do Cajueiro partiu uma procissão de canoas e barcos até a floresta do Lago Verde, em busca dos dois mastros que serão erguidos na Praça do Sairé na próxima quinta-feira (11).
Sob a supervisão de um técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), a organização da festa plantou 20 mudas de quatro espécies, como forma de compensação ambiental.
Durante todo o trajeto foi servido a tarubá, bebida indígena fermentada feita de mandioca. Às margens do Lago Verde, homens e mulheres carregaram, separadamente, os seus mastros até as embarcações que os conduziram à vila de Alter do Chão. Os rituais de hasteamento e de derrubada desses mastros serão marcados pela competição entre homens e mulheres.
Na quinta-feira, os mastros já enfeitados com frutas, que simbolizam a fartura da festa, serão levados da Praia do Cajueiro até a Praça do Sairé. Lá, ficarão levantados até o final da festa.
"A tradição se repete mais uma vez. O ritual religioso do Sairé é bastante importante para nós, pois valoriza a cultura da festa e de nossa vila", explica Marlison Soares, coordenador da festa.
Turistas que acompanharam o ritual ficaram encantados. Eles já lotam todos os hotéis e pousadas de Alter do Chão. "É muito bom saber que o ritual religioso ainda acontece, e é valorizado. Aprendemos parte dessa cultura e vivemos momentos inesquecíveis", disse a médica Sônia Matos, que veio de Manaus para participar do Sairé.
Galpões - As agremiações dos Botos Tucuxi e Cor de Rosa agora dispõem de galpões para a realização de ensaios, confecção de alegorias e outras atividades. A obra foi entregue pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), no mês passado. O terreno onde os galpões foram construídos fica no bairro Nova União, próximo ao Sairódromo, onde ocorre apresentação dos botos. A área possui 5 mil m². Os galpões têm cobertura metálica, refeitório, cozinha, banheiros e outros espaços. A área é toda cercada com portões de ferro para garantir a segurança das alegorias. (Fonte: Ag.Pará)
O estandarte da Santíssima Trindade, símbolo da festa, foi conduzido pelas ruas da vila pelos personagens do Sairé: juiz e juíza, saraipora, mordomos e moças da fita.
Em seguida, da Praia do Cajueiro partiu uma procissão de canoas e barcos até a floresta do Lago Verde, em busca dos dois mastros que serão erguidos na Praça do Sairé na próxima quinta-feira (11).
Sob a supervisão de um técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), a organização da festa plantou 20 mudas de quatro espécies, como forma de compensação ambiental.
Durante todo o trajeto foi servido a tarubá, bebida indígena fermentada feita de mandioca. Às margens do Lago Verde, homens e mulheres carregaram, separadamente, os seus mastros até as embarcações que os conduziram à vila de Alter do Chão. Os rituais de hasteamento e de derrubada desses mastros serão marcados pela competição entre homens e mulheres.
Na quinta-feira, os mastros já enfeitados com frutas, que simbolizam a fartura da festa, serão levados da Praia do Cajueiro até a Praça do Sairé. Lá, ficarão levantados até o final da festa.
"A tradição se repete mais uma vez. O ritual religioso do Sairé é bastante importante para nós, pois valoriza a cultura da festa e de nossa vila", explica Marlison Soares, coordenador da festa.
Turistas que acompanharam o ritual ficaram encantados. Eles já lotam todos os hotéis e pousadas de Alter do Chão. "É muito bom saber que o ritual religioso ainda acontece, e é valorizado. Aprendemos parte dessa cultura e vivemos momentos inesquecíveis", disse a médica Sônia Matos, que veio de Manaus para participar do Sairé.
Galpões - As agremiações dos Botos Tucuxi e Cor de Rosa agora dispõem de galpões para a realização de ensaios, confecção de alegorias e outras atividades. A obra foi entregue pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), no mês passado. O terreno onde os galpões foram construídos fica no bairro Nova União, próximo ao Sairódromo, onde ocorre apresentação dos botos. A área possui 5 mil m². Os galpões têm cobertura metálica, refeitório, cozinha, banheiros e outros espaços. A área é toda cercada com portões de ferro para garantir a segurança das alegorias. (Fonte: Ag.Pará)
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