Jornal Amazônia
Helder Barbalho, do PMDB, pode ter sua candidatura ao governo do Estado cassada, além de se tornar inelegível por oito anos, baseado no artigo 41 da Lei 9.504/ 97, que proíbe eventual captação ilícita de sufrágio. A ação de compra de votos foi flagrada ontem dentro de uma Unidade da Polícia Militar, no bairro do Guamá e denunciada à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pelos advogados da coligação “Juntos com o Povo”, do candidato à reeleição Simão Jatene. A denúncia foi acompanhada de uma filmagem que mostra policiais militares negociando compra de votos para o candidato peemedebista dentro da unidade da PM, localizada na avenida José Bonifácio, esquina com a rua Barão de Igarapé-Miri, no bairro do Guamá. Segundo denúncia anônima, a unidade, aliás, está sendo usada para ostensiva compra de votos para Helder Barbalho.
Na filmagem, com data do último sábado, 18, é possível visualizar que o local está sendo utilizado para compra de votos em favor do candidato peemedebista, assim como, para o armazenamento de materiais de campanha, além da participação de policiais militares, que aparecem na filmagem para dar segurança aos infratores. A filmagem possui 8 minutos e 22 segundos de duração e foi feita por uma testemunha anônima, que está tendo sua identidade preservada pela justiça, por medida de segurança. “A testemunha, inclusive, já havia denunciado a compra de votos às autoridades policiais, mas nenhuma atitude foi tomada”, afirmou o advogado Fabio Sabino Rodrigues, da coligação “Juntos com o Povo”.
A testemunha, então, filmou a conduta ilícita dos policiais dentro da unidade e levou as imagens à sede da coligação “Juntos com o Povo”, de Simão Jatene, no final da manhã de ontem. No mesmo dia, o advogado Fabio Rodrigues denunciou o crime eleitoral dentro da unidade à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), requerendo instauração de processo administrativo para apurar a conduta dos policiais que aparecem no vídeo. “Segundo informações da secretaria, nesta quinta-feira mesmo, a Segup se manifestará a favor ou não do afastamento dos PMs de suas funções e quais providências cabíveis serão tomadas”, disse.
O crime também foi denunciado ao Ministério Público Federal (MPF), com base no artigo 41 da Lei 9.504/ 97, para apurar eventual captação ilícita de sufrágio. “Além disso, solicitamos para que seja feita a retenção do material de campanha que está no local pela Polícia Federal”, afirmou. Por fim, os advogados da coligação pediram ao Tribunal Regional Eleitoral a cassação do registro de Helder Barbalho, caso a decisão judicial seja tomada antes do segundo turno do pleito, assim como, a cassação do diploma de Helder Barbalho, caso seja eleito. “Ademais, também faz parte do pedido a declaração de inelegibilidade de Helder e dos demais investigados, conforme prevê a Lei da Ficha Limpa”, destacou Fabio.
Na filmagem, com data do último sábado, 18, é possível visualizar que o local está sendo utilizado para compra de votos em favor do candidato peemedebista, assim como, para o armazenamento de materiais de campanha, além da participação de policiais militares, que aparecem na filmagem para dar segurança aos infratores. A filmagem possui 8 minutos e 22 segundos de duração e foi feita por uma testemunha anônima, que está tendo sua identidade preservada pela justiça, por medida de segurança. “A testemunha, inclusive, já havia denunciado a compra de votos às autoridades policiais, mas nenhuma atitude foi tomada”, afirmou o advogado Fabio Sabino Rodrigues, da coligação “Juntos com o Povo”.
A testemunha, então, filmou a conduta ilícita dos policiais dentro da unidade e levou as imagens à sede da coligação “Juntos com o Povo”, de Simão Jatene, no final da manhã de ontem. No mesmo dia, o advogado Fabio Rodrigues denunciou o crime eleitoral dentro da unidade à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), requerendo instauração de processo administrativo para apurar a conduta dos policiais que aparecem no vídeo. “Segundo informações da secretaria, nesta quinta-feira mesmo, a Segup se manifestará a favor ou não do afastamento dos PMs de suas funções e quais providências cabíveis serão tomadas”, disse.
O crime também foi denunciado ao Ministério Público Federal (MPF), com base no artigo 41 da Lei 9.504/ 97, para apurar eventual captação ilícita de sufrágio. “Além disso, solicitamos para que seja feita a retenção do material de campanha que está no local pela Polícia Federal”, afirmou. Por fim, os advogados da coligação pediram ao Tribunal Regional Eleitoral a cassação do registro de Helder Barbalho, caso a decisão judicial seja tomada antes do segundo turno do pleito, assim como, a cassação do diploma de Helder Barbalho, caso seja eleito. “Ademais, também faz parte do pedido a declaração de inelegibilidade de Helder e dos demais investigados, conforme prevê a Lei da Ficha Limpa”, destacou Fabio.
As imagens acima mostram o entra e sai de cabos eleitorais e pagamento de voto no meio da rua
Dinheiro corre solto, tanto que a mulher esconde nota no sutiã
A filmagem levada à justiça mostra, com nitidez, pessoas ligadas à campanha de Helder saindo e entrando da unidade da policial, no Guamá, a todo instante, sem qualquer impedimento. O local, que deveria ser usado em favor da segurança pública, é usado como comitê eleitoral de Helder Barbalho, à luz do dia. Prova disso, é que a todo momento pessoas recebem dinheiro como pagamento de compra de votos e retiram materiais de campanha que são armazenados no local, como bandeiras. Além disso, a maioria dos envolvidos aparece usando camisa na cor azul do Democratas, partido ligado à coligação “Todos pelo Pará”, de Helder Barbalho. Um dos homens percebe que está sendo filmado e, para disfarçar, retira a bandeira (com o logotipo de campanha de Helder) das mãos de uma mulher, que havia acabado de retirar a bandeira de dentro do posto de atendimento da PM. O abuso e o crime eleitorais ficam ainda mais evidentes quando o mesmo homem aparece retirando nota de R$ 100,00 do bolso para pagar a mesma mulher. “Os cabos eleitorais também aparecem nas filmagens com uma planilha, na qual possivelmente constam os nomes dos eleitores”, ressaltou o advogado. É possível ver ainda outra mulher guardando o dinheiro do pagamento dentro do sutiã.
Estranho!...
ResponderExcluirPoliciais da PM, comprando votos para o candidato de oposição ao Governo?
Quero ver se vai ter IPM e se serão expulsos, ou foi tudo armação, para prejudicar o Helder?