Navio tem 38 tripulantes e teve viagem liberada
pela Capitania dos Portos
O navio graneleiro MV/Stoja que passou por Guiné, um dos países da África que vive um surto de ebola, não irá atracar em Santarém, oeste do Pará. A informação foi divulgada pela empresa exportadora de grãos Cargill ontem (18). Em nota, a empresa informou que a embarcação não chegou a atracar no porto em Guiné, e esclareceu que houve apenas uma parada no país. pela Capitania dos Portos
De acordo com a Cargill, apesar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em Macapá ter fiscalizado a embarcação e atestado a segurança e a Capitania dos Portos ter liberado a viagem do navio, a decisão foi adotada pela empresa com a finalidade de tranquilizar a população santarena, que entrou em pânico após compartilhamentos de mensagens em redes sociais e aplicativos de bate-papo que informavam Santarém como o destino do navio.
Órgãos traçam estratégias de prevenção
Os Ministérios Públicos Federal e Estadual, em caráter de urgência, convocaram vários órgãos de segurança e saúde para uma reunião no fim da tarde deste sábado. O objetivo foi definir estratégias e fazer recomendações sobre prevenção da doença nos terminais que dão acesso ao município. Participaram da reunião, Polícia Federal, Divisão de Vigilância em Saúde, Capitania Fluvial, Companhia Docas do Pará, Vigilância Sanitária, Hospital Municipal de Santarém, Secretaria Municipal e Estadual de Saúde.
Pânico nas redes sociais
Mensagens informando que um navio vindo da Guiné, um dos países da África que vive um surto de ebola, provocou pânico nos santarenos desde a noite de sexta-feira (17). O aviso, compartilhado nas redes sociais e aplicativos de bate-papo no celular alertava que a embarcação estaria atracado na cidade de Macapá (AP) e tinha como destino Santarém.
Após a repercussão do alerta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em Macapá realizou uma inspeção no navio e constatou que a tripulação não apresentou sintomas de ebola, mas explicou que seria monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Depois de realizada a vistoria, a Capitania dos Portos em Macapá entendeu que não haveria risco da embarcação seguir viagem e fez a liberação.
A Vigilância Sanitária de Santarém informou que iria enviar uma solicitação para que o navio ficasse em observação até completar o período de incubação do vírus, para afastar qualquer risco. (G1Santarém)
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