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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Vale a pena ler...

Por Cristiana Lobo (G1)
A largada
A estratégia que valeu para abater o voo de Marina Silva no primeiro turno vai ser repetida no segundo turno. O PT não esperou e estreou no programa eleitoral com críticas fortes ao adversário de Dilma Rousseff, o senador tucano Aécio Neves. Depois de agradecer pelos votos recebidos no primeiro turno, a própria candidata Dilma fez questão de mostrar o que chamou de projeto diferente, estabelecendo de imediato a comparação com o governo Fernando Henrique Cardoso, "aquele do passado, que o adversário tanto defende".

A recente entrevista de Fernando Henrique, quando disse que os votos do PT migraram dos grandes centros para os grotões, "não porque são pobres, mas porque são desinformados" foi parar no primeiro dia do programa. "FHC chamou estes eleitores de ignorantes", disse o programa do PT. Ali, ela se apresentou como candidata dos pobres e dos trabalhadores, como tem feito nos comícios desta rodada de segundo turno.

A tentativa de "desconstruir" Aécio Neves tem razão de ser: a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta, a primeira no segundo turno das eleições, mostra que o desejo de mudança que permeou todo a campanha no primeiro turno continua intacto: 73% dos consultados querem um governo diferente do atual e apenas 24% querem que as ações do próximo governo sejam semelhantes as ações do governo Dilma. Este é um dado que favorece Aécio Neves que larga na frente, com 51% das intenções de voto contra 49%, o que significa empate técnico.

A pesquisa aferiu, ainda, o índice de rejeição: 43% não votariam em Dilma de jeito nenhum, contra 34% que não votariam em Aécio. Mas entre os que votariam com certeza, o índice é semelhante: 43% para Aécio contra 42% para Dilma, enquanto 22% admitem votar em Aécio e 14% admitem votar em Dilma.

Nesta primeira rodada de pesquisas de intenção de votos para presidente, é possível notar que houve a reafirmação da tendência do resultado eleitoral: Dilma venceria com folga no Norte (56% a 37%) e no Nordeste 60% a 31%). Já Aécio tem tem melhor desempenho no Sudeste (55% a 34%), no Sul (50% a 41%) e no Centro-Oeste (55% a 33%).

Por Gerson Camarotti (G1)
Rejeição elevada preocupa PT, que já enxerga um teto para Dilma
As pesquisas Datafolha e Ibope divulgadas ontem (9) foram recebidas com preocupação na campanha do PT. Há o reconhecimento no núcleo petista de que Dilma alcançou um teto, e que hoje, há dificuldade de crescimento da candidatura, principalmente por causa da rejeição elevada.

Números do Datafolha indicam que Dilma tem rejeição de 43%, enquanto, no caso de Aécio, 34% dos eleitores afirmam que não votariam nele de jeito nenhum.

Por isso, a ordem no PT é de intensificar um movimento de desconstrução semelhante ao dirigido a Marina Silva no primeiro turno.

Internamente, os resultados já eram esperados no PT, já que pesquisas internas indicavam números semelhantes. É a primeira vez desde 1989 que um candidato que termina o primeiro turno em segunda posição aparece numericamente em vantagem na simulação de segundo turno.

O fraco desempenho de Dilma na região Sudeste preocupa a campanha petista. O indicativo é de que Aécio já começa a recuperar espaço em Minas Gerais. Por isso, a ordem é intensificar a campanha no estado, e em São Paulo, onde foi identificado um movimento de rejeição ao PT.

Na campanha de Aécio Neves, houve discreta comemoração com o resultado das pesquisas. A constatação é de que a disputa será muito acirrada e que é preciso evitar o “salto alto”, nas palavras de um dos coordenadores da campanha.

Outro cuidado na campanha de Aécio é de não errar. A ordem é rebater todos os ataques da campanha petista imediatamente. O PSDB avalia que o tempo igual na televisão irá equilibrar o debate no horário eleitoral. Mas há o reconhecimento que Aécio terá que recuperar espaço no Nordeste, onde Dilma conseguiu abrir ampla vantagem em relação ao tucano.

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