Até
parece aquele extinto programa televisivo do sorridente apresentador Silvio
Santos: “Isto é Incrível!”. Mas, incrivelmente, esta é a pura verdade: mesmo
faltando quase dois anos para as eleições para prefeito e vereador, já estão “boiando”
nas águas sempre turbulentas da política santarena, sendo levados pela maresia
da ambição pelo poder, diversos nomes de políticos que pretendem disputar a
sucessão do atual gestor, Alexandre Von, bem como uma vaga no legislativo
municipal.
Pelas
notícias que estão sendo divulgadas, nota-se que nessa precipitada onda de
querer ser prefeito ou vereador, estão “os mesmos”, velhos conhecidos da galera
e, alguns deles, de triste memória do que já fizeram ou fazem, tudo em defesa
de seus próprios interesses pessoais, deixando sempre “pra lá”, os coletivos.
A
situação atual impõe e a insatisfação do povo santareno demonstra anseio e clamor
por mudança, querendo que apareçam para disputar o próximo pleito eleitoral, em
2016, pessoas com o rótulo de “novidade”, de “renovação”, “zeradas” dos deploráveis
vícios políticos e completamente livres das influências e das ordens de
caciques ou de supostos donos de “currais eleitorais”. Mas, perguntarão alguns:
como é possível isto acontecer se a grande maioria das pessoas capazes de
realmente trabalhar em favor da cidade e do seu povo, nunca quiseram ou não
puderam entrar na arena da política? Não é tão difícil responder ou explicar,
iniciando com esta indagação: será que os considerados líderes políticos, que
se julgam donos de tudo e de todos os eleitores, já convidaram, já deram
chances a essas pessoas? É evidente que não, pois não admitem conceder espaços,
não querem injetar sangue novo para dar vida à dignidade, à seriedade e ao
comprometimento de mulheres e homens, santarenos ou não, preocupados com a
felicidade e o bem-estar coletivo. Preferem, sim, aqueles e aquelas que ficam
obedecendo fielmente as suas ordens. Por outro lado, é
preciso registrar e reconhecer, também, que os eleitores têm falhado na hora de
votar, pois apesar de eliminarem os piores, às vezes não conseguem eleger os
melhores.
Pois
bem, voltando à questão de não querer ou não poder ser candidato, é bom lembrar
o que alguém já disse: “O maior castigo
para aqueles que dizem não gostar de política é saber que um dia serão
governados ou representados por aqueles (bons ou maus, dignos ou não) que
gostam”. Portanto, vamos, desde agora, tentar motivar os que estão no “banco”
e escalar um time capaz de entrar em campo com a camisa de quaisquer um dos
partidos existentes, mas com competência para marcar belos gols em favor da
população de Santarém.
Quem conhece o vasto plantel de homens e mulheres com potencial de dignidade existentes em Santarém, haverá de concordar, por exemplo, com a indicação da empresária Vânia Pereira Maia para prefeita e o advogado Ubirajara Campos Filho (Birinha) para vice. E para a Câmara Municipal? Posso citar alguns: Cristovam Sena, Miguel Borghezan, Roberto Alves Vinholte, Celso Matos, Darenice Coimbra Dantas e Eduardo Fonseca. Tantas outras pessoas com excelente perfil, que exercem admirável atuação em sindicatos, em centros comunitários, em associações de bairros e em comunidades do interior e do planalto santareno, merecem ser lembrados pelos partidos políticos na ocasião da escolha definitiva de seus candidatos. Você também, meu caro leitor, poderá sugerir alguns nomes para divulgação neste blog, afinal, todos nós almejamos que a nossa querida Pérola do Tapajós tenha bons governantes e parlamentares dispostos a trabalhar em busca de soluções para os muitos problemas que impedem os seus habitantes viverem melhor
Meu caro Ércio, essa " limpeza " ou " varredura ", deveria ser processada em todo o Brasil, não só em Santarem.
ResponderExcluirMas os caciques dos partidos não permitem que sangue-novo venha fazer-lhe concorrência. Não abrem mão de suas candidaturas, como se donos fossem de suas respectivas capitanias. O mundo político é atolado na lama. Os bons se retraem por esse motivo. Não há brecha para pessoas honestas, a não ser que criem seu próprio partido.
Eu próprio senti na pele esse esquema. Certa vez, ousei pretender enveredar nesse caminho. Pretenso candidato a vereador, vi, no caminho, barreiras contra meu nome. Por quê ? Na minha inocência política, em cada reunião eu exigia mudanças e não concordava que meu partido, o PDT, ficasse aliado e apoiasse determinado candidato a prefeito, por ser ficha-suja. Nas discussões, eu saía perdendo. Pulei fora, não era isso que eu queria.
Vê-se que o Brasil inteiro clama por mudanças e por uma grande reforma político-eleitoral. Eles deixam ? No máximo, um referendo e tudo devidamente costurado e moldado a seus interesses.
Seu comentário, Ércio, muito bem fundamentado, deveria ser publicado em todos os jornais do Brasil....Parabéns !!!
O PMB- Santarém estará na majoritária em 2016.
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