Certa vez li uma interessante matéria jornalística, através da qual o seu autor – não lembro o nome – abordou um tema interessante: a presença de “gente de fora” em sua cidade e, ao concluir a leitura do texto, senti que a minha opinião sobre o assunto e em relação a Santarém, coincide com a dele, ou seja, se o forasteiro quer ser “mocorongo” como nós, é porque a nossa terra é mais maternal, mais doce, mais acolhedora do que a sua. Não sejamos, então, demasiadamente egoístas, querendo a Pérola do Tapajós só para nós, para o nosso afeto, para a nossa adoração, para a nossa paixão exclusivista, afinal, nenhum prejuízo nos pode causar quem vem de longe, com sede de prosperidade em terra alheia, encher o seu copo e beber a água torrente e gostosa do maravilhoso rio Tapajós. Mas não devemos admitir que quem quer que seja chegue para beber água e queira logo ser dono do pote, se julgando com o direito de criticar tudo e todos, inclusive governo, instituições e o próprio povo. É preciso, antes, mostrar serviço, fazer alguma coisa de bom e de proveitoso para a cidade e sua população. Se achar que não lhe satisfazem as condições que Santarém oferece para quem nela vive e mora, pegue suas tralhas e arribe, vá ditar regras no seu torrão natal.
Muito bem colocado meu amigo!! É isso mesmo!! Dez!!
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