A Polícia Federal cumpriu ontem mandados de busca e apreensão no Hospital Espanhol, no Centro do Rio de Janeiro, e na casa de oito acusados de fraudes na Gerência de Saúde dos Correios da cidade. Segundo as investigações, o esquema de corrupção, que operou entre agosto de 2011 e abril de 2013, desviou mais de 7 milhões de reais dos cofres da estatal. Na última sexta-feira, quando a operação foi deflagrada em conjunto com o Ministério Público Federal, a PF fez buscas na casa do diretor regional dos Correios, Omar de Assis Moreira, que após ter o nome envolvido no caso foi afastado do cargo e teve os bens bloqueados pela Justiça.
O delegado Lorenzo Martins Pompílio da Hora, responsável pelas investigações, afirmou que foram obtidos "fartos elementos de prova relacionados ao esquema" e que as investigações continuam com a análise do material apreendido.
Segundo a investigação, o esquema era liderado por Daniel de Melo Nunes e Carlos Alberto Alonso, que negociavam privilégios para hospitais no Rio de Janeiro, com o aval de Assis e do ex-gerente de Saúde da estatal, Marcos da Silva Esteves. Esses hospitais recebiam em um mês pagamentos que demorariam até três meses para chegar. Em troca, as unidades de saúde pagavam propina aos funcionários dos Correios.
A investigação concluiu ainda que a quadrilha superfaturou o pagamento de procedimentos cirúrgicos e elevou os valores de diárias e taxas pagas a alguns hospitais, e recebeu por serviços não prestados. Uma cirurgia superfaturada, por exemplo, chegou a custar quase 1 milhão de reais.
O MPF apresentou denúncia contra Assis, Marcos e outras sete pessoas. "O Judiciário já determinou o afastamento do cargo de três servidores públicos e determinou o bloqueio dos bens de todos os denunciados. As perspectivas para que os recursos desviados sejam recuperados são boas", afirmou o procurador da República Sérgio Luiz Pinel Dias, autor da denúncia.
O delegado Lorenzo Martins Pompílio da Hora, responsável pelas investigações, afirmou que foram obtidos "fartos elementos de prova relacionados ao esquema" e que as investigações continuam com a análise do material apreendido.
Segundo a investigação, o esquema era liderado por Daniel de Melo Nunes e Carlos Alberto Alonso, que negociavam privilégios para hospitais no Rio de Janeiro, com o aval de Assis e do ex-gerente de Saúde da estatal, Marcos da Silva Esteves. Esses hospitais recebiam em um mês pagamentos que demorariam até três meses para chegar. Em troca, as unidades de saúde pagavam propina aos funcionários dos Correios.
A investigação concluiu ainda que a quadrilha superfaturou o pagamento de procedimentos cirúrgicos e elevou os valores de diárias e taxas pagas a alguns hospitais, e recebeu por serviços não prestados. Uma cirurgia superfaturada, por exemplo, chegou a custar quase 1 milhão de reais.
O MPF apresentou denúncia contra Assis, Marcos e outras sete pessoas. "O Judiciário já determinou o afastamento do cargo de três servidores públicos e determinou o bloqueio dos bens de todos os denunciados. As perspectivas para que os recursos desviados sejam recuperados são boas", afirmou o procurador da República Sérgio Luiz Pinel Dias, autor da denúncia.
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