O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará (Sinepepa) formalizou ontem, junto à da Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor no Pará (Procon-PA), uma proposta para reajuste das mensalidades escolares - do Ensino Fundamental ao Superior - no ano que vem. A sugestão dos empresários aponta para um reajuste que pode variar de 8,31% a 8,41%. A decisão, no entanto, somente será tomada no mês que vem, após a divulgação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) relativo a dezembro. A proposta dos empresários ligados ao setor educacional foi apresentada durante uma reunião que congregou, além dos representantes das instituições de ensino, estudantes, integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB-PA), o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA), Roberto Sena, e a diretoria-geral do Procon, Arliane dos Reis.
Na porta do órgão, durante a reunião, um grupo de estudantes realizou um protesto contra o reajuste proposto pelo Sinepepa. A próxima reunião entre as partes envolvidas no processo de reajuste das mensalidades das escolas paraenses será no dia 13 de janeiro. Até lá, as instituições de ensino praticarão reajuste de 8% a 9% nas mensalidades, segundo aponta Ronald Andrade, diretor do Sinepepa.
Os argumentos utilizados pela presidente do Sinepepa, Suely Menezes,
para o reajuste bem acima do concedido no ano passado - que foi de 1%
acima da inflação -, está no aumento da tarifa de energia e na elevação
da inadimplência. A presidente do Sinepepa afirma que as escolas de
educação superior estão sendo mantidas, sobretudo, pelos programas do
governo Federal, como é o caso do Programa Universidade Para Todos
(Prouni) e do Financiamento Estudantil (Fies). “O problema é que as
escolas de educação básica não têm este suporte, ou seja, estamos
vivendo um grande drama. Além disso, apostamos cada vez mais na
qualidade do ensino”, assevera. (Jornal Amazônia)
Como são empresas privadas podem usar índices bem superior aos usados para os trabalhadores. Sacanagem. Fosse órgãos do Governo, estaria a "imprensa" sentando o pau. Mas as empresas privadas jogam dinheiro patrocinando essa imprensa calhorda.
ResponderExcluir