O senador Jader Barbalho e seu filho, Helder Barbalho, ambos do PMDB do Pará, são protagonistas de um conflito de interesses que poderá rachar o partido, em Brasília. A indicação de Helder, ex-prefeito de Ananinedua, para a Secretaria da Pesca mexeu com os ânimos dos líderes peemedebistas, na capital Federal.
Segundo circula nos corredores do Congresso Nacional, a cria de Jader só teria conseguido o cargo graças à articulação do pai junto à presidente da República, Dilma Rousseff. Essa negociação, no entanto, ocorreu por fora, sem qualquer diálogo entre Jader e as demais lideranças do PMDB.
A atitude de Jader, repudiada por parte de seus correligionários, provocou uma crise interna no partido, que enfrenta dificuldades junto à atual gestão do governo federal. A perda de espaço nos cargos do Executivo tem gerado desentendimentos na relação do PMDB com o PT. Por isso, o agenciamento de Helder, às escuras, está sendo entendido como um ato de traição por parte de Jader Barbalho e quem quer que o apoie.
O mais indignado com a situação é o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. Já houve até bate-boca entre ele e Jader, conforme o publicado na coluna “Painel”, do jornal “Folha de São Paulo”. Renan, que andava insatisfeito com a perda de influência na reforma ministerial promovida por Dilma, ficou ainda mais indignado após saber que a escolha de Helder para o ministério não passou pelo seu crivo e foi debatida diretamente entre a presidente e o pai do ex-prefeito de Ananindeua.
O senador alagoano avisou ao governo federal e aos membros do partido que sinalizaram positivamente ao comportamento de Jader, que não aceitará ser traído e não perderá suas indicações para o “segundo escalão” do governo federal. Segundo o parlamentar, o partido poderá ser dividido e uma parte não comporá mais a base aliada.
Na última sexta-feira, em reunião do partido, na casa do presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, Renan expôs sua revolta com o parlamentar paraense a aproveitou para ameaçar os ministros petistas presentes, Aloizio Mercadante (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Comunicações) e Pepe Vargas (Relações Institucionais), dizendo que se forem mantidas as decisões do governo, o partido vai declarar independência automática em relação ao Palácio do Planalto e aos parlamentares que tiverem, por ventura, apoiado a decisão de Jader.
Segundo a “Folha de São Paulo”, no pacote de ameaças ao governo, o PMDB também admite ceder à oposição o comando de comissões vitais, como a CAE, de Assuntos Econômicos, ou a CCJ, de Constituição e Justiça. Outra possibilidade é ceder ao PSDB a primeira-vice-Presidência da Casa, que deverá caber aos peemedebistas, além da Presidência, por terem a maior bancada. O partido também articula a derrubada do esperado veto de Dilma à correção de 6,5% da tabela do Imposto de Renda, aprovada em dezembro.
Segundo circula nos corredores do Congresso Nacional, a cria de Jader só teria conseguido o cargo graças à articulação do pai junto à presidente da República, Dilma Rousseff. Essa negociação, no entanto, ocorreu por fora, sem qualquer diálogo entre Jader e as demais lideranças do PMDB.
A atitude de Jader, repudiada por parte de seus correligionários, provocou uma crise interna no partido, que enfrenta dificuldades junto à atual gestão do governo federal. A perda de espaço nos cargos do Executivo tem gerado desentendimentos na relação do PMDB com o PT. Por isso, o agenciamento de Helder, às escuras, está sendo entendido como um ato de traição por parte de Jader Barbalho e quem quer que o apoie.
O mais indignado com a situação é o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. Já houve até bate-boca entre ele e Jader, conforme o publicado na coluna “Painel”, do jornal “Folha de São Paulo”. Renan, que andava insatisfeito com a perda de influência na reforma ministerial promovida por Dilma, ficou ainda mais indignado após saber que a escolha de Helder para o ministério não passou pelo seu crivo e foi debatida diretamente entre a presidente e o pai do ex-prefeito de Ananindeua.
O senador alagoano avisou ao governo federal e aos membros do partido que sinalizaram positivamente ao comportamento de Jader, que não aceitará ser traído e não perderá suas indicações para o “segundo escalão” do governo federal. Segundo o parlamentar, o partido poderá ser dividido e uma parte não comporá mais a base aliada.
Na última sexta-feira, em reunião do partido, na casa do presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, Renan expôs sua revolta com o parlamentar paraense a aproveitou para ameaçar os ministros petistas presentes, Aloizio Mercadante (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Comunicações) e Pepe Vargas (Relações Institucionais), dizendo que se forem mantidas as decisões do governo, o partido vai declarar independência automática em relação ao Palácio do Planalto e aos parlamentares que tiverem, por ventura, apoiado a decisão de Jader.
Segundo a “Folha de São Paulo”, no pacote de ameaças ao governo, o PMDB também admite ceder à oposição o comando de comissões vitais, como a CAE, de Assuntos Econômicos, ou a CCJ, de Constituição e Justiça. Outra possibilidade é ceder ao PSDB a primeira-vice-Presidência da Casa, que deverá caber aos peemedebistas, além da Presidência, por terem a maior bancada. O partido também articula a derrubada do esperado veto de Dilma à correção de 6,5% da tabela do Imposto de Renda, aprovada em dezembro.
Mais aqui >Jader causa racha no PMDB
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