Parlamentares da oposição criticaram o discurso de Dilma Rousseff no
Congresso ontem. O ex-candidato a vice-presidente e senador Aloysio
Nunes Ferreira (PSDB-SP) afirmou que a petista prometeu que a educação
será a “prioridade das prioridades”. “Mas ela escolhe o Ministério da
Educação para atender ao Pros”, afirmou o tucano ontem, criticando a
escolha do ex-governador do Ceará Cid Gomes para a pasta. “Há uma total
distorção”, disse Ferreira. “Ela segue prisioneira da velha lógica de
distribuição de cargos para atender a grupos políticos e de se defender
de acusações no Congresso.”
Para o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), não é possível dar crédito às palavras de Dilma porque, em setembro, ela disse que não promoveria mudanças nos direitos trabalhistas, “nem que a vaca tussa” e, depois, alterou as regras do seguro-desemprego e da pensão por morte. Ele disse que, na campanha, a petista criticou o “tarifaço” e as “medidas impopulares” do rival Aécio Neves (PSDB), mas agora anuncia um ajuste fiscal. “O que Dilma fala não se escreve.”
O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), avaliou que a presidente não pode atribuir a corrupção na Petrobras a “alguns servidores”. “Quem nomeou os diretores foram ela e o ex-presidente Lula”, disse o deputado.
Um dos poucos não governistas presentes à posse, o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP) apoiou o pacote de cinco projetos que Dilma enviará ao Legislativo para combater a corrupção. “O Congresso também não pode ficar com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar”, disse ele, citando o músico Raul Seixas. “A morte, nesse caso, é a corrupção”, finalizou Rodrigues. Julio Delgado (PSB-MG) foi o único deputado da oposição a acompanhar a solenidade no Congresso. “Vim cobrar as promessas da presidente Dilma e aproveitar para pedir votos”, disse Delgado, que será candidato à presidente da Câmara.
Para o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), não é possível dar crédito às palavras de Dilma porque, em setembro, ela disse que não promoveria mudanças nos direitos trabalhistas, “nem que a vaca tussa” e, depois, alterou as regras do seguro-desemprego e da pensão por morte. Ele disse que, na campanha, a petista criticou o “tarifaço” e as “medidas impopulares” do rival Aécio Neves (PSDB), mas agora anuncia um ajuste fiscal. “O que Dilma fala não se escreve.”
O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), avaliou que a presidente não pode atribuir a corrupção na Petrobras a “alguns servidores”. “Quem nomeou os diretores foram ela e o ex-presidente Lula”, disse o deputado.
Um dos poucos não governistas presentes à posse, o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP) apoiou o pacote de cinco projetos que Dilma enviará ao Legislativo para combater a corrupção. “O Congresso também não pode ficar com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar”, disse ele, citando o músico Raul Seixas. “A morte, nesse caso, é a corrupção”, finalizou Rodrigues. Julio Delgado (PSB-MG) foi o único deputado da oposição a acompanhar a solenidade no Congresso. “Vim cobrar as promessas da presidente Dilma e aproveitar para pedir votos”, disse Delgado, que será candidato à presidente da Câmara.
Também foi muito comentado o vestido e o andar da Dilma...
ResponderExcluirA oposição está muito atenta!